É inevitável que haja o advento de humanos “melhorados” a partir de implantes tecnológicos. Isso, na verdade, já está acontecendo com o implante de chips sob a pele de algumas pessoas.
Um novo dispositivo que pode substituir chaves, cartões e até mesmo senhas eletrônicas É implantado na região das costas da mão entre o polegar e o indicador, área com poucas terminações nervosas.
O chip é bem pequeno, um pouco maior do que um grão de arroz e invisível sob a pele. O seu design é feito com material biocompatível e envolto por um material utilizado na medicina, o mesmo composto DIU – dispositivo intrauterino -, e por isso o organismo não costuma rejeitar, afirma o CEO da Project Company, empresa que fabrica e vende os biochips no Brasil, Antonio Henrique Dianin.
Segundo o dermatologista Caio Lamunier do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, os biochips foram desenvolvidos para não causarem reações alérgicas.
“O chip vem vazio e permite gravar informações para destravar as portas de um carro, as portas de uma residência, gravar cartão de visita, quarto de hotel, entre outras coisas que utilizarem a tecnologia NFC”, afirma o CEO da Project Company.
Na Suécia, o implante eletrônico pode ser usado até para pagar passagens em transportes públicos. No Brasil, o chip ainda é uma novidade, mas já existem adeptos. Os chips podem durar pelo menos 20 anos e custam cerca de R$ 350.
Para funcionar, o NFC captura energia do campo eletromagnético gerado pelo dispositivo de contato. Logo, não é preciso se preocupar com bateria e carregamentos.
O biochip também não traz problemas pessoas fazerem exames de ressonância magnética ou para fazer um raio-x. Além disso, a quantidade de metal no chip é menor do que de um implante dentário e não é suficiente para ser um problema em detectores de metais.
Já está pronto para implantar um chip conveniente em sua mão?