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“Censura; decisão política; Judiciário manchado”, bancada de MT repercute inelegibilidade de Bolsonaro

Bolsonaro está impedido de concorrer a eleições até 2030, por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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“Censura; decisão política; Judiciário manchado”, bancada de MT repercute inelegibilidade de Bolsonaro

Deputados federais da direita em Mato Grosso comentaram a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por 8 anos. A decisão é de hoje (30).

Foram 5 votos favoráveis e 2 contrários. O julgamento começou no dia 22 de junho e só terminou nesta sexta-feira. A decisão se baseia uma reunião com embaixadores, no Palácio da Alvorada, onde o ex-presidente fez comentários negativos sobre o sistema eleitoral do Brasil. O entendimento é de que a ação é um ato de “abuso de poder político”

Ao Livre, a deputada federal Coronel Fernanda (PL) afirmou que a decisão torna o legado do ex-presidente ainda maior. “Hoje nasceu o maior líder político do Brasil. Em 2018 era desacreditado, tentaram com a vida dele e virou presidente. Trabalhou 4 anos e hoje é a maior liderança da direita do Brasil”.

José Medeiros (PL) pontuou que a decisão é uma mancha no Judiciário brasileiro. “Não se trata de um ataque somente ao ex-presidente, mas a uma parcela gigante da população. O que acontece no Judiciário atual do Brasil é uma mancha histórica”.

Coronel Assis (União), classificou que o julgamento teve cunho político. “Não temos dúvidas de que se trata de um julgamento meramente político. A maior liderança política de direita no Brasil foi retirada do cenário eleitoral sem ter cometido crime algum. Que democracia é essa em que os opositores são silenciados e impedidos de disputar as eleições? O dia de hoje é uma mancha que ficará para sempre na história”.

Amália Barros (PL) entende que a decisão vai deixar a direita brasileira mais forte. “Lamentável resultado. Bolsonaro não cometeu nenhum crime que justifique a inelegibilidade dele. Acham que ao tirar o nosso Capitão da eleição, vão nos tornar mais fracos. Pelo contrário, seremos ainda mais fortes, mais unidos, e ainda teremos em Bolsonaro a representatividade de um país mais justo e livre da corrupção”.

Abílio Brunini (PL) não atendeu as ligações. Em suas redes sociais, o parlamentar repostou uma postagem do perfil “Assembleianos de Valor” que classifica a decisão como um “golpe à democracia” e escreveu “lamentável”.

Fabio Garcia (União) não comentou.

A decisão deixa o ex-presidente impossibilitado de participar de novos pleitos eleitorais até 2030. Recursos ainda são passíveis.

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