Cidades

Casos de doenças respiratórias aumentam nas crianças; veja como prevenir

Volta às aulas pode provocar aumento no contágio entre as crianças

2 minutos de leitura
Casos de doenças respiratórias aumentam nas crianças; veja como prevenir

As últimas semanas de fevereiro e início de março foram marcadas pelo aumento no número de casos de pais ou responsáveis que buscaram auxílio médico pediátrico para as crianças nos Prontos Atendimentos dos hospitais, em Cuiabá. O alerta é da pediatra Miriane Rondon, do Hospital e Maternidade Femina, na Capital.

Segundo ela, o aumento expressivo de crianças, na faixa de 0 a 10 anos, nos ambulatórios pode estar relacionado com a volta às aulas e a não obrigatoriedade do uso de máscaras faciais, além da higienização correta das mãos.

“Cerca de 80% dos casos de pacientes infantis que buscam por atendimento estão associados a quadros de doenças respiratórias. A Covid-19 persiste e quase ninguém mais usa máscara, devido a não obrigatoriedade, ou realiza a higiene das mãos. Outros casos nesse período envolvem doenças relacionadas à gastroenterite, com diarréia e vômito”, explica a médica.

O convívio com outras crianças ou frequentar creche, embora seja essencial para o desenvolvimento infantil, também acarreta nas inevitáveis infecções respiratórias virais.

“O alerta que fazemos em caso da criança apresentar sintomas de doenças respiratórias é fazer o isolamento dela, se possível, mantê-la em casa e buscar o atendimento médico, que poderá indicar o tratamento ideal”, frisa a pediatra.

Ela detalha ainda que, em muitos casos de doenças respiratórias, principalmente nos menores de 2 anos, com diagnóstico de bronquiolite e pneumonia, é mais observado a internação da criança, devido ao desconforto respiratório.

“Temos visto alguns quadros de crianças que internam com bronquiolite e pneumonia, por causa dos vírus, com maior gravidade nas crianças menores de 2 anos”, ressalta.

Para prevenir que a criança adoeça por essas enfermidades virais, a diretora-clínica da Femina, Fernannda Pigatto Vilela, médica pediatra e neonatologista, destaca alguns cuidados essenciais.

“É importante que a vacinação esteja em dia, realizar uma boa higienização das mãos com álcool gel ou lavar as mãos das crianças com água e sabão, além de fazer o isolamento de quem está doente”, conclui.

(Da Assessoria)

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes