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Brasil x Portugal: quem tem mais impacto em Ciências da Vida e Saúde?

13 minutos de leitura
Brasil x Portugal: quem tem mais impacto em Ciências da Vida e Saúde?
(Arquivo/Elza Fiúza/Agência Brasil)

Olá pessoal! No último artigo desta coluna, analisamos o desempenho nacional de diversas áreas das Humanas em comparação com Portugal (link 1). Do total de 4 áreas e 6 sub-áreas do saber, o Brasil publicou sempre mais artigos do que Portugal – em Educação, por exemplo publicou 2,5 vezes mais. Entretanto, apenas na área de Filosofia tivemos um maior impacto científico.

Ressalte-se que, em todas estas análises, aferimos impacto por meio da quantificação das citações por publicação (CPP), medida internacionalmente reconhecida (por exemplo, seria um erro usar a quantidade total de citações, pois ignora o tamanho da população de pesquisadores dos países).

Desenvolvemos ainda duas metodologias exclusivas para estas análises. Uma é o percentual do 1º colocado no mundo por área (ou subárea). Esta medida indica, por exemplo, que em 2017, na área de Educação, o Brasil apresentou 22% do impacto do 1º lugar do mundo, enquanto Portugal obteve 46% do impacto do 1º lugar. A outra metodologia consiste em dar um “score” (i.e., uma nota) para a posição do Brasil no ranking CPP dentre os países por área/subárea.

O “Rank-score” varia de 0 a 10, ranqueando zero o país que estiver em último lugar, e dez aquele que estiver em 1º. Em Direto, por exemplo, Portugal apresentou um Rank-score de 7,6 (i.e., 10º lugar dentre 41 países), enquanto o Brasil ficou com 0,2 (40º lugar). Estas metodologias facilitam o entendimento dos resultados pelos leitores.

Como a comparação entre Brasil e Portugal no artigo anterior desta coluna interessou muitos leitores, prosseguimos com essa abordagem. Mas agora estudaremos as grandes áreas das “Ciências da Vida” e “Ciências da Saúde”, num total de 10 áreas. Incluímos Argentina e Chile nas análises (e Colômbia, quando possível) como representantes de pares na América do Sul.

Uma informação para o leitor cientometrista: chamamos de “área” o que a Scimago denomina de subject area. Não analisaremos neste artigo as “subáreas” – chamadas de subject categories pela Scimago. Só para ficar claro, Educação e Direito, mencionadas acima, são subáreas. Para encerrar, utilizamos limites mínimos de artigos (que chamaremos de “cut-off”) por país para análises. Dependendo da área, utilizamos cut offs de 2000, 1000, 500, 250 ou 125 publicações mínimas por país em 2017.

Resultados em Ciências da vida

1) Iniciaremos com Ciências Biológicas e Agricultura (áreas agrupadas pelo Scimago). No ranking dos 45 países com pelo menos 1000 publicações, em 2017, a Suíça figura em 1º em impacto (nosso “controle positivo”), com CPP = 4,47.

Brasil surge em 39º lugar em impacto (CPP) entre 45 países, apresentando Rank-score=1,3. O CPP do Brasil (1,83) corresponde a 41% do impacto da Suíça. Obtivemos o 3º lugar em quantidade de publicações, com 14.775 artigos. Portugal: 14º lugar em impacto, com Rank-score = 6,9, CPP = 3,64 (81% do 1º lugar) e 2564 publicações.

América do Sul: Chile, 26º colocado em impacto, Rank-score = 4,2 e CPP = 2,42 (54% do 1o lugar); Argentina, 33º em impacto, Rank-score = 2,7 e CPP = 2,23 (50% do 1º lugar); Colômbia, 38º em impacto, Rank-score = 1,6 e CPP = 1,89 (42% do 1º lugar).

Ranking por quantidade de artigos – Brasil em 3º lugar do mundo.

Ranking de citações por publicação (CPP). – Brasil em 39º lugar, entre 45 países

https://www.scimagojr.com/countryrank.php?area=1100&year=2017&min=1000&min_type=it

2) Bioquímica e Genética e Biologia Molecular. Singapura em 1º no ranking de impacto em 44 países com ao menos 1000 publicações; CPP = 6,87.

Brasil: 38º lugar em impacto, com Rank-score = 1,4 e CPP = 3,23 (47% do impacto do 1º lugar). O Brasil ficou em 13º em quantidade, com 8560 publicações. Portugal: 19º em impacto, Rank-score = 5,7, CPP = 5,38 (78% do 1º lugar) e 2577 publicações.

América do Sul: Chile, 28º lugar em impacto, Rank-score = 3,6 e CPP = 4,15 (60% do 1o lugar); Argentina, 31º em impacto, Rank-score = 3,0 e CPP = 2,23 (50% do 1º lugar); Colômbia publicou apenas 825 publicações, logo ficou de fora do cut-off, mas com CPP = 3,14 (46% de Singapura).

 

3) Farmacologia e Toxicologia. Em 1º lugar em impacto, temos a Irlanda, com CPP = 5,40, dentre 50 países pelo menos 250 publicações.

Brasil: 36º lugar em impacto, com Rank-score = 2,8 e CPP = 2.91 (54% do impacto do 1º lugar). Brasil apareceu em 9º por quantidade, com 2815 publicações. Portugal: 12º em impacto, Rank-score = 7,6, CPP = 4,36 (81% do 1º lugar) e 759 publicações.

Na América do Sul: Chile, 28º em impacto, Rank-score = 4,4 e CPP=3,29 (61% do 1º lugar); Argentina, 33º em impacto com Rank-score = 3,4 e CPP=3,13 (58% do 1º lugar); Colômbia¸45º em impacto, Rank-score = 1,0 e CPP=2,30 (43% do 1º lugar)

Tivéssemos optado por um cut-off de 500 publicações, o Brasil ficaria em 25º lugar em CPP dentre 35 países, com Rank-score = 2,9 (62% do impacto do 1º lugar, que neste caso seria a Suíça, com CPP = 4,70).

 

4) Imunologia e Microbiologia. Hungria em 1º lugar em impacto (CPP = 7,61) dentre 47 países com ao menos 250 publicações. Brasil ficou em 36º lugar, com Rank-score = 2,3 e CPP = 3,49 (46% do impacto do 1º lugar). Nosso país se destaca em 9º em quantidade, com 3134 publicações. Portugal: 10º por impacto, com Rank-score = 7,9, CPP = 6,25 (82% do 1º lugar) e 771 publicações.

Na América do Sul: Chile, 26º colocado em impacto, Rank-score = 4,5 e CPP = 4,28 (56% do 1º lugar); Argentina, 28º em impacto, Rank-score = 4,0 e CPP = 4,18 (55% do 1º lugar); Colômbia, 35º em impacto, Rank-score = 2,6 e CPP = 3,50 (46% do 1º lugar).

 

5) Neurociências. A Suécia ocupa o 1º lugar em impacto, com CPP = 5,95. O Brasil ficou em 31º dentre 41 países com ao menos 250 publicações; Rank-score = 2,4. e CPP = 3,44 (58% do impacto do 1º lugar). Ficamos em 14º em quantidade, com 1926 publicações. Portugal: 22º colocado em impacto, Rank-score = 4,6, CPP = 4,29 (72% do 1º lugar) e 648 publicações.

América do Sul: Chile, 24º em impacto, Rank-score = 4,1 e CPP = 4,23 (71% do 1º lugar); Argentina, 27º em impacto, Rank-score = 3,4 e CPP = 3,95 (66% do 1º lugar); Colômbia teve 173 publicações (abaixo do cut-off), com CPP = 3,53 (59% da Suécia).

Resultados em Ciências da Saúde:

6) Medicina. A Bélgica surge como 1º lugar em impacto em 48 países com ao menos 2 mil publicações (CPP = 6,10). Brasil em 42º lugar, Rank-score = 1,3 e CPP = 2,96 (48,5% do 1º lugar). Brasil em 14º em quantidade, com 23,4 mil publicações. Portugal: 21º em impacto, Rank-score = 5,6, CPP = 4,48 (73% do 1º lugar) e 6727 publicações.

América do Sul: Argentina, 29º colocado em impacto, Rank-score = 4,0 e CPP = 3,96 (65% do 1º lugar); Chile, 30º em impacto, Rank-score = 3,8 e CPP = 3,90 (64% do 1º lugar); Colômbia, 33º em impacto, Rank-score = 3,1 e CPP = 3,58 (59% do 1º lugar).

 

7) Odontologia. O 1º lugar persiste com a Bélgica com CPP = 3,98 dentre 30 países com ao menos 125 publicações em 2017.

Brasil em 19º lugar do impacto, com Rank-score = 3,7 e CPP = 1,75 (44% do impacto do 1º lugar). Brasil se destacou em 2º lugar em quantidade com 2121 publicações. Portugal apresentou apenas 90 publicações (abaixo do cut-off) com CPP = 1,42 (36% da Bélgica).

América do Sul: Chile surgiu em 7º lugar em impacto, Rank-score = 7,7 e CPP = 2,54 (64% do 1º lugar); Colômbia publicou apenas 71 artigos, CPP = 1,97 (49,5% da Bélgica); Argentina produziu 17 publicações: muito pouco para analisar.

 

8) Enfermagem. Novamente a Bélgica figura no 1º lugar de impacto (com CPP = 4,89) dentre 45 países com ao menos 125 publicações em 2017.

Brasil saiu em 38º lugar; com Rank-score = 1,6 e CPP = 1,82 (37% do impacto do 1º lugar). Brasil ficou em 9º por quantidade, com 1743 publicações. Portugal: 15º em impacto, com Rank-score = 6,7, CPP = 3,39 (69% do 1º lugar) e 355 publicações.

América do Sul: Colômbia, 8º em impacto, Rank-score = 8,2 e CPP = 3,91 (80% do 1º lugar); Chile, 24º em impacto, Rank-score = 4,7 e CPP = 2,61 (53% do 1º lugar); Argentina com apenas 97 publicações, CPP = 2,35 (48% da Bélgica).

 

9) Psicologia. Dentre os 46 países com pelo menos 125 publicações em 2017, o 1º lugar em impacto fica com a Holanda; CPP = 3,69.

Brasil em 43º lugar, Rank-score = 0,7 e CPP = 1,39 (38% do 1º lugar). Ficamos em 11º em quantidade, com 1439 publicações. Portugal: 31º em impacto, Rank-score = 3,3, CPP = 2,05 (56% do 1º lugar) e 826 publicações.

América do Sul: Colômbia, 30º em impacto, Rank-score = 3,5 e CPP=2,07 (56% do 1º lugar); Chile, 35º em impacto, Rank-score = 2,4 e CPP = 1,77 (48% do 1º lugar); Argentina, 40º em impacto, Rank-score = 1,3 e CPP = 1,46 (40% do 1º lugar).

 

10) Veterinária. Dentre 38 países com pelo menos 125 publicações em 2017, novamente temos a Suíça em 1º lugar de impacto, com CPP = 2,44.

O Brasil ficou na 35ª posição do ranking de impacto (Rank-score=0,8), com CPP = 0,97 (40% do impacto do 1º lugar), em um “destacado” 2º colocado em quantidade, com 2399 publicações. Portugal ficou em 16º lugar em impacto, com Rank-score = 5,8, CPP = 1,82 (75% do 1º lugar) e 131 publicações.

América do Sul:  Chile em 28º lugar em impacto, com Rank-score = 2,6 e CPP = 2,61 (53% do 1º lugar); Argentina, 34º em impacto, Rank-score = 1,1 e CPP = 1,02 (42% do 1º lugar); Colômbia, 37º em impacto, Rank-score = 0,3 e CPP = 0,65 (27% do 1º lugar).

Análise dos resultados

O gráfico a seguir mostra os valores percentuais de impacto dos 5 países comparados em relação ao 1º lugar mundial, por área do saber. A liderança de Portugal é evidente, exceto em Odontologia – está na frente em 9 das 10 áreas estudadas. Apenas em Enfermagem a liderança ficou com um país da América do Sul (Colômbia), que apresentou excelente resultado: 80% do impacto do 1º lugar. Chile e Argentina estão na frente do Brasil, em impacto (CPP), em todas áreas analisadas.

O melhor resultado do Brasil foi em Neurociências, com 54% do impacto do 1º lugar. Apesar do resultado razoável em termos de impacto, ainda assim ficamos atrás de Portugal, Chile e Argentina na área (72 a 66% do 1º lugar). Neurociências foi também o melhor resultado da Argentina e Chile.

O próximo gráfico apresenta as médias dos impactos de cada país para as 10 áreas estudadas. Portugal atingiu, na média das 10 áreas, cerca de 70% do impacto dos primeiros lugares globais de cada área. Por sua vez, o Brasil ficou com aproximadamente 45% deste impacto. Dentro da América do Sul, o Chile atingiu a média de 58% do impacto do 1º lugar, assim se mantendo na frente do Brasil em todas as dez áreas estudadas. Argentina e Colômbia oscilaram entre 51-53% do impacto do 1º lugar – não observamos diferenças estatísticas entre as médias dos impactos das publicações brasileiras e colombianas.

Ao analisarmos o Rank-score médio dos cinco países, obtivemos resultados similares aos dados de “% CPP do 1º lugar”: Portugal apresentando o melhor Rank-score (6,0), contrastando com o baixo Rank-score do Brasil: 1,8. O melhor resultado brasileiro foi em Odontologia (Rank-score = 3,8), enquanto que o pior foi em Psicologia: 0,7. O Chile apresentou Rank-score de 4,2, seguido de Argentina e Colômbia, que ficaram ambos com 2,9. Os valores de Rank-Score do Brasil e Colômbia não diferiram estatisticamente (analisando área por área, em Rank-score, o Brasil ficou estatisticamente atrás de Portugal, Chile e Argentina).

Brasil versus Portugal em três grandes áreas do saber

Os gráficos abaixo mostram a comparação dos impactos médios (em relação aos primeiros lugares do mundo) de Brasil e de Portugal nas grandes áreas da “Vida” (cinco áreas), “Saúde” (cinco áreas) e “Humanas” (quatro áreas: Economia, Administração, Humanidades e Ciências Sociais; resultados apresentados no último artigo dessa coluna). Na “grande área da “Vida”, as publicações de Portugal têm 60% mais impacto que as do Brasil. Na “Saúde”, os estudos portugueses têm, em média, 49% mais impacto. Finalmente, em “Humanas”, a diferença de impacto das pesquisas dos dois países é de 2 vezes: Brasil tem 27% do impacto do 1º lugar, enquanto Portugal tem 54,5% do impacto do 1º lugar.

Considerações finais

De acordo com Dr. Eduardo G. P. Fox (pesquisador de eco-entomologia no Estado do Rio de Janeiro), “as análises apresentadas pelo Prof. Marcelo Hermes nesta coluna, sobre medidas de impacto de publicações acadêmicas sugerem consistentemente um rendimento de impacto do Brasil abaixo daquele atingido por alguns de seus pares, sejam estes no mesmo plano linguístico ou geopolítico”.

“Vale ainda ressaltar, no caso do presente artigo, que estas dez áreas de conhecimento analisadas das Ciências da Vida e da Saúde, são consideradas como “carros chefes” para investimentos e desenvolvimento no Brasil e, provavelmente, nos demais países avaliados. Mesmo assim, apesar de um aporte histórico de verbas públicas e outros incentivos em anos anteriores, o Brasil parece demonstrar uma dificuldade crônica de se destacar academicamente nestas áreas do saber, assim como em diversas outras abordadas anteriormente por esta coluna. Identificar as causas deste problema, de forma a reverter este quadro, torna-se um desafio para todos os gestores e profissionais envolvidos do ramo – ainda mais em face de um quadro atual de austeridade para investimentos no setor.”

Para o leitor ter uma ideia do tamanho dos investimentos federais em Ciências da Vida e da Saúde, os gastos do CNPq em bolsas de estudo e fomento subiram de 198 milhões de reais em 2002 para 899 milhões em 2015 (aumento de 354%). Para as áreas de Humanas, os recursos do CNPq passaram de 111 milhões para 449 milhões no mesmo período, um aumento de 305% (Fonte: http://cnpq.br/series-historicas, Tabela 1.3.1). Comparando os investimentos totais em termos de pesquisa e desenvolvimento (P&D), Brasil e Portugal, investem aproximadamente os mesmos valores em percentual do PIB (cerca de 1,2%). Argentina, Chile e Colômbia utilizam, respectivamente, 0,5%, 0,4% e 0,3% do PIB em P&D (link 2).

O Dr. Eduardo Fox continua: “Caberia aqui a famosa frase atribuída ao célebre orador norte-americano Zig Ziglar Mcavoy: “o primeiro passo para resolver um problema é reconhecer que ele existe”. Independente de afinidades ideológicas ou impasses sociopolíticos, o conjunto de dados apresentados neste artigo sugerem a existência de dificuldades com a inserção internacional da produção acadêmica brasileira, tomada no conjunto, em relação a seus pares socioculturais.

Minha suspeita é que o baixo impacto da maioria das áreas da Vida e Saúde está associada à ênfase demasiada a quantidade em detrimento da qualidade, ou seja, ao aumento exagerado na produção de artigos ao longo dos últimos 10-15 anos. Por exemplo, em Medicina o aumento foi de cerca de 360%, pulando de 9 mil publicações indexadas na plataforma Scopus em 2005 para 23,4 mil em 2017. O impacto da área passou de 56,4% do CPP do 1º lugar (em 2005) para 48,5% em 2017 – uma queda de aproximadamente 8 pontos percentuais. O excesso de produção de algo que é artesanal por natureza causa necessariamente perda de qualidade.

De acordo com Prof. Marcos N. Eberlin (químico da Unicamp, com 23 mil citações): “O que seria melhor, um grande artigo na Science ou muitos artigos em revistas “Qualis-zero”? Uma dose de bom whisky ou um litro de pinga barata? E aqui a pergunta que não quer calar: por que no Brasil a produção de artigos aumentou tanto? E será que esse aumento de publicações (observado na Medicina) foi indiscriminado, ocorrendo também em outras áreas da ciência?”. Nos próximos artigos da coluna, tentaremos responder tais perguntas intrigantes.

Link 1:  https://olivre.com.br/o-impacto-na-ciencia-de-brasil-e-portugal-a-lingua-nao-nos-serve-de-desculpa

Link 2: https://olivre.com.br/o-custo-e-a-efetividade-da-ciencia-brasileira-2

 PS: Agradeço o Dr. Eduardo G. P. Fox pelo auxílio gráfico com o script R e pelas discussões. Sou grato também aos profs. Ricardo da Costa (UFES) e Marcos N. Eberlin (Unicamp) pelas revisões de texto e pelas discussões.

Para acessar o script R dos gráficos desse artigo, aqui vai o link: https://gist.github.com/eduardofox2/ada0b8a546d398bb9d828f74cf6d9ae6

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