O deputado federal Cel. Assis (União Brasil) afirmou ao LIVRE defender a saída imediata do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, do comando do ministério. A cobrança ocorre após a revelação de reuniões de assessores com uma mulher conhecida como “primeira dama do tráfico” em Brasília.
“Não tem mais como o ministro Flávio Dino permanecer no cargo. O Brasil está perplexo com as informações que vieram à tona dessa famigerada reunião com a mulher de um dos líderes do Comando Vermelho”, afirmou hoje (14).
A reunião foi revelada pelo Estadão, onde afirmou que assessores e o Ministério da Justiça receberam Luciane Barbosa Farias, conhecida como “dama do tráfico”, em Brasília, no mês de março. Ela seria esposa de um dos líderes da facção Comando Vermelho.
Luciene é esposa de Clemilson dos Santos Farias, conhecido como Tio Patinhas. Em dezembro de 2022, ele foi preso e condenado a 31 anos de reclusão por associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.
O ministério se manifestou afirmando que será instalado uma portaria com mais “critérios” afim de barrar situações como essa. Para Assis, a justificativa é pouca.
“Defendo a saída imediata do Flávio Dino do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). E para isso, já estamos trabalhando no Congresso. Isso demonstra, com as esparsas e insuficientes “explicações” que estão dando, uma relação de proximidade muito grande da esquerda brasileira com o crime organizado. A sociedade de bem não quer esse tipo de situação. O cidadão não quer viver neste ambiente de insegurança, vilipendiado pelas facções criminosas”, argumenta Assis.
O parlamentar mato-grossense confidenciou que um pedido de impeachment está sendo elaborado e que também assinou um requerimento para que Dino preste depoimento à Câmara Federal sobre esses encontros.
Os parlamentares cobram ainda que seja revelada a lista com todas as visitas e agendas realizadas no ministério.