Política

5 Perguntas para Mauro Mendes: “MT não depende do Governo Federal”

Fizemos 5 perguntas para o governador de Mato Grosso

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5 Perguntas para Mauro Mendes: “MT não depende do Governo Federal”
(Foto: Mayke Toscano / Secom-MT)

É quase unanimidade no meio político e por boa parte da população de Mato Grosso que o governador Mauro Mendes (União Brasil) está entre os melhores gestores que o Estado teve nos últimos anos.

Em início de segundo mandato à frente do Palácio Paiaguás, o gestor acumula ações positivas, ao passo que o fortalecimento de seu grupo político passa a gerar conflitos de interesses – e uma certa dor de cabeça sobre quem apoiar.

Neste 5 Perguntas, do LIVRE, Mauro falou sobre o legado que pretende deixar em seu segundo mandato. Ressaltou o posicionamento de MT em relação ao Governo Federal e dele próprio com o presidente Lula (PT).

Mendes ainda não poupou críticas à atual gestão da Prefeitura de Cuiabá, cidade que também comandou por um mandato.

1 – Os primeiros 4 anos de gestão foram marcados por avanços no setor de Infraestrutura. Como quer que fique marcado o segundo mandato?

A grande marca que gostaríamos de deixar é a da eficiência. Eficiência na aplicação de dinheiro público, na entrega de resultados, para tornar o nosso estado e o Governo de Mato Grosso mais focado em atender o cidadão e entregar tudo aquilo que nós queremos e planejamos para o segundo mandato.

Queremos terminar a obra de seis grandes hospitais, melhorando muito a infraestrutura e o atendimento na saúde pública. Vamos ampliar as nossas ações, para garantir que Mato Grosso esteja nos próximos anos entre os 10 estados com os melhores índices de Educação do país. Vamos ampliar ainda mais a nossa infraestrutura, porque garante a competitividade.

A grande marca é a eficiência. Mas uma eficiência não apenas conceitual, mas provada através de resultados e de uma excelente aplicação do dinheiro público, melhorando a vida do cidadão.

2 – O quanto MT é dependente do Governo Federal e como pode ser classificada a relação entre Mauro Mendes e Lula?

O estado de Mato Grosso não tem uma dependência financeira forte do Governo Federal. Claro que os repasses do Fundo de Participação dos Estado (FPE) são importantes, mas as receitas estaduais geradas pela nossa economia e arrecadação são muito mais relevantes.

A nossa relação com o presidente Lula é uma relação de respeito. E nós torcemos para que o Governo Federal cumpra o seu papel e administre bem o país, para o bem de todos nós mato-grossenses e brasileiros.

3 – Em que caminho político o sr. se vê após o atual mandato? 

Por enquanto a grande meta é trabalhar e consolidar esses importantes resultados que nós temos planejados e, em sua maioria, iniciados e em curso. Não estou, neste momento, priorizando qualquer prognóstico ou antecipação de processos eleitorais que poderão acontecer em 2024 ou até mesmo em 2026. O meu futuro a Deus pertence. Mas vai depender fundamentalmente das minhas atitudes, dos resultados e da gestão que estamos fazendo no estado de Mato Grosso.

4 – Cite, por favor, três medidas urgentes que tomaria caso se sentasse hoje na cadeira de prefeito de Cuiabá.

Difícil escolher. O caos instaurado hoje na Prefeitura de Cuiabá é muito grande, e percebido por todos os cidadãos. Buracos na rua, saúde sob intervenção, difícil encontrar algum setor da administração municipal que esteja funcionando muito bem.

Porém, tivemos 16 operações policiais. Precisamos estancar esse processo de corrupção, tornar a administração pública municipal mais eficiente e fazer um planejamento para recuperar a cidade de Cuiabá, que está um caos. Tem buraco no meio do mato esperando a vez de entrar nas ruas e avenidas da nossa cidade.

5 – O que é mais difícil: governar o Estado, ou participar das brincadeiras — algumas delas, sérias — em suas redes sociais?

As duas coisas são difíceis, mas prazerosas. Claro que me sinto mais à vontade governando o Estado, trabalhando, do que às vezes fazendo algumas brincadeiras. Mas elas também são necessárias para poder descontrair, principalmente em uma sexta-feira, quando para a maioria termina o expediente, mas para mim é só mais um dia, pois no sábado eu normalmente trabalho duro.

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