Em 2023, o vale refeição dos trabalhadores brasileiros tem durado, em média, apenas 11 dias. Isso siginifica metade dos cerca de 22 dias de trabalho ao longo de um mês. E também uma redução de 2 dias em relação ao mesmo período do ano passado, quando o benefício se mostrava suficiente para bancar a limentação durante 13 dias.
Os dados são de um levantamento realizado pela Sodexo – empresa que fornece meios para o pagamento de vale refeição, entre outros benefícios. O estudo aponta ainda: muitas empresas aumentaram o valor pago aos seus funcionários e, mesmo assim, não foi o suficiente para acompanhar o aumento dos preços dos alimentos.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), o valor médio que os brasileiros gastam para se alimentar em restaurantes que vendem comida a quilo é de R$ 40,64 por refeição.
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Na outra ponta, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgou uma pesquisa apontando que 23% das empresas desse setor trabalharam com prejuízo em janeiro deste ano, na tentativa de segurar o repasse da inflação aos consumidores. Se não tivesse feito isso, o custo da alimentação fora de casa teria aumentado 4% em relação a dezembro de 2022.
Refeição de qualidade
Com um vale refeição que não dura o mês todo, muitos trabalhadores acabam optando por comida mais barata e, por vezes, não tão saudáveis, como sanduíches, salgados e até mesmo shakes.
“É importante reforçar que a jornada de trabalho requer uma alimentação que vai além da hora do almoço, como ‘cafés’ da manhã e da tarde. Se o profissional opta por um lanche como refeição, ou ele gasta mais do que o esperado durante à tarde ou ele opta por ficar com fome até chegar em casa, o que também não é saudável e impacta diretamente em sua concentração e rendimento”, comenta Soraia Batista, nutricionista da Sodexo.
(Com Assessoria)
