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Vai levar o pet na praia ou piscina? Veja os cuidados necessários

Pais e mães de pets precisam saber o que podem e o que não podem fazer para ajudar seu animal de estimação a curtir o verão

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Vai levar o pet na praia ou piscina? Veja os cuidados necessários
Foto de Trinity Kubassek no Pexels

O verão é um ótimo período para aproveitar o sol, o calor e se refrescar em piscinas e praias. Porém, assim como nós, os pets sentem calor e podem até mesmo passar mal com as altas temperaturas. Para que eles também possam aproveitar os dias mais quentes dentro da água, os tutores precisam ficar atentos aos cuidados específicos que a estação exige.

Thais Matos, médica veterinária da DogHero, maior empresa de serviços para pet da América Latina, explica que, além de conhecer melhor os hábitos, a rotina, a personalidade, as características de cada raça e observar seu comportamento em dias quentes, “pais e mães de pets também precisam saber o que podem e o que não podem fazer para ajudar seu animal de estimação a curtir o verão”.

1. Piscinas e praias

Algumas raças, como por exemplo o Labrador, gostam de entrar na água, mas é preciso ter cuidado. Eles podem entrar na piscina ou no mar e não conseguirem mais sair. Além disso, ao contrário do que acreditamos, nem todos os cachorros têm facilidade para nadar.

Cãezinhos de patas curtas, braquicefálicos ou de pelos espessos, por exemplo, dificilmente vão se dar bem com natação. Por isso, se o acesso à piscina ou à praia for fácil, supervisione e só permita que ele entre na água se ele já estiver acostumado.

2. Pet também precisa de protetor solar

Cãezinhos com pelagem branca ou que têm pouco pelo na ponta das orelhas, no focinho, no rabo e nas patas precisam de protetor solar antes de serem expostos ao sol. Vale usar o protetor solar próprio para animais, de acordo com a recomendação do fabricante e do médico veterinário.

3. Proibido beber água da piscina

Durante a brincadeira o pet pode ficar com sede e começar a beber a água da piscina. Como a água é tratada com cloro, não é aconselhável que ele tome (pelos mesmos motivos dos humanos). Caso aconteça de engolir, o cachorro pode vomitar ou ter diarreia. Se o quadro se agravar, o tutor deve levá-lo ao médico veterinário.

Foto de Helena Lopes no Pexels

4. Fique atento aos sintomas de insolação

A insolação é algo comum nos cães. Alguns sinais são: respiração ofegante, gengivas vermelhas ou pálidas, saliva espessa, fraqueza, excitação, vômitos e convulsão.

Se o tutor perceber que o pet está com esses sintomas, retire-o do sol ou local abafado, tente resfriá-lo com água fresca e, logo em seguida, leve-o ao médico veterinário.

5. Cuidado com a desidratação

Se o pet não beber bastante água, pode ser que ele fique desidratado. Ou seja: por causa do calor, ele “gastou” mais água do que consumiu. Caso ele esteja muito quieto, com dificuldades para se mover, toque no focinho dele. Se estiver seco, é possível que esteja desidratado.

Tente oferecer água em pequenas quantidades para que ele se recupere e, caso você não perceba melhoras, leve-o ao médico veterinário.

6. Banho após a piscina ou praia

Depois que o pet sair da piscina é fundamental que o tutor dê banho nele com shampoo próprio para cães para tirar o cloro dos pelos. Após o banho, seque-o totalmente para evitar micoses e dermatites, principalmente entre as patas e as orelhas – importante observar se o pet não apresentará incômodo nos ouvidos após a brincadeira.

O mesmo cuidado vale para após um dia de praia, pois tanto o sal como a areia, podem provocar irritações e outros problemas de saúde no animal de estimação.

(Da Assessoria)

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