O prefeito Emanuel Pinheiro vai consultar o Instituto Buantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre as condições para compra de doses extras de vacinas contra a covid-19. Um representante oficial do município deve ser enviado a São Paulo ainda nesta semana em busca de informações.
Conforme o prefeito, a intenção é saber quando outras unidades federativas poderão entrar na concorrência por doses, tanto da CoronaVac quanto da produzida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca.
“A compra hoje está restrita ao governo federal, mas queremos saber do Butantan e da Fiocruz quando e quantas doses os municípios poderão comprar para incrementar a campanha. Eu sigo a linha de segurança de compra pelo Ministério da Saúde, mas não quero que Cuiabá fique para trás na vacinação”, disse.
Pinheiro disse que reconsiderou o planejamento de se ater à distribuição do Ministério da Saúde após informações de que o Instituto Butantan e a Fiocruz poderão ter um lapso na produção por falta de insumos.
Outro fator apontado pelo prefeito foi a situação de incerteza sobre como serão as próximas fases de vacinação no país. Pelo cronograma atual, a aplicação do primeiro lote da CoronaVac encerra em fevereiro, considerando o prazo de 14 a 28 dias para a aplicação da segunda dose.
Estados receberam o quantitativo para a primeira e a segunda doses, conforme o critério do Ministério da Saúde, e repassam aos municípios de acordo com o andamento da campanha.