Um estudo realizado pela empresa Famivita, divulgado este mês, mostrou que 43% das brasileiras ainda não se vacinaram contra o vírus e 17% não têm ideia de que o HPV pode ser sexualmente transmitido.
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) chama a atenção de mulheres que ainda não se vacinaram contra o HPV (Papilomavírus Humano) quanto a importância desta imunização.
É sabido que a infecção por HPV está associada com o câncer de colo de útero e com outras neoplasias genitais na mulher. Nos homens está associado a cânceres de pênis e reto e também está associado a cânceres de outras localizações como de orofaringe em ambos sexos.
“A vacinação evita lesões benignas como as verrugas genitais em homens e mulheres, que apesar de benignas, são extremamente infecciosas e desconfortáveis”, explica Cecília Maria Roteli Martins, presidente da Comissão Nacional Especializada em Vacinas da Febrasgo.
No Brasil o Programa Nacional de Imunização (PNI) disponibiliza gratuitamente a vacinação para adolescentes desde 2014. Atualmente estão incluídos meninas e meninos de 9 a 14 anos.
“As mulheres maiores de 15 anos que ainda não se vacinaram, podem se beneficiar da vacinação disponível na rede privada, em esquema de três doses”, complementa Cecília. O PNI também contempla homens e mulheres imunocomprometidos até 45 anos de idade.
Para a Organização Mundial da Saúde, a vacina contra o HPV é de extrema importância para a prevenção do vírus e de um futuro câncer de colo de útero.
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(Com Assessoria)