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Usina investe R$ 450 milhões em Mato Grosso

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Usina investe R$ 450 milhões em Mato Grosso

Divulgação

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Com capacidade para produzir 240 milhões de litros de etanol de milho, usina em Lucas do Rio Verde (MT) deve entrar em operação em junho deste ano

Chamado de “o novo combustível de Mato Grosso”, o etanol feito exclusivamente de milho começou a ser produzido em 2011 no Estado, em Campos de Júlio, e, desde então, não parou mais. Seis anos depois da primeira experiência, uma parceria entre a mato-grossense Fiagril e a Summit, de Iowa (EUA), cria em Mato Grosso a FB Bioenergia com investimentos na ordem de R$ 450 milhões e capacidade para produzir 240 milhões de litros do biocombustível ao ano.

O município escolhido foi Lucas do Rio Verde, que contará com a criação de 1,7 mil empregos diretos. O fato do Estado ser o maior produtor de milho do país, foi um dos atrativos para o grupo, além das condições ofertadas pelos governantes visando melhor aproveitamento do potencial da região, uma das mais ricas e produtivas do setor do agronegócio. “O grande atrativo foi justamente a condição que o Estado oferece, a condição do agronegócio, as pessoas, o ambiente de negócio”, endossa o diretor geral da Summit no Brasil, Rafael Abud.

A expectativa é que a gigante entre em funcionamento a partir de junho e abasteça os postos com 220 milhões de litros de etanol hidratado até dezembro. Para isso, será necessário esmagar aproximadamente 600 mil toneladas de matéria-prima. Desse total pelo menos 20% já está garantido, com os contratos fechados. Além do etanol, a indústria abrange produção de farelos para ração animal, óleo de milho para produção de biodiesel e dióxido de carbono para indústria de bebidas.

Expansão
Em reunião com o governador Pedro Taques (PSDB), nesta semana, o presidente da Fiagril Participações, Marino Franz, o CEO da Summit (EUA), Bruce Rastetter, o gerente de Investimentos da multinacional, Justin Kirchhoff e o diretor geral da Summit no Brasil, Rafael Abud, afirmaram que a intenção é construir mais duas indústrias em Mato Grosso, uma no Nortão e outro no Sul, gerando mais de mil empregos.

Para o secretário estadual de Desenvolvimento Economico, Ricardo Tomczyk, que também participou do encontro considera o projeto bastante animador, principalmente pela rapidez com que está sendo implantado. “Também gera emprego e renda, é o aquecimento da economia como um todo”, destaca.

Intercâmbio
Na oportunidade, Bruce Rastetter, que também é presidente do Conselho de Regentes de Iowa, discutiu com Taques a possibilidade de formatar um projeto de intercâmbio cultural e tecnológico entre os dois estados. “Mato Grosso é grande, focado no agronegócio, parecido com Iowa. Temos muita afinidade numa pauta de intercâmbio cultural de tecnologia na questão de grãos, de estudos, para podermos trocar conhecimento. Vamos conversar com a equipe do governo para ver a melhor forma de configurar isso”, disse o governador.

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