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Taxas de juros ampliam queda no fim da sessão e fecham perto das mínimas

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Taxas de juros ampliam queda no fim da sessão e fecham perto das mínimas

Ednilson Aguiar/O Livre

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Os juros futuros acentuaram, na reta final dos negócios, a trajetória de queda com que vinham operando desde a parte da manhã e fecharam a sessão regular nas, ou perto das, mínimas do dia. O movimento não foi atribuído a nada específico, e sim a um ajuste ao avanço considerado exagerado das taxas nos últimos dois dias, a partir desta quarta-feira, 20, da melhora do mercado de moedas de países emergentes, e da expectativa com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de dezembro, que serão divulgados na quinta-feira, 21.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou na mínima de 6,89%, de 6,92% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2020, em 8,18% (mínima), de 8,27% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 caiu de 9,30% para 9,24% e a do DI para janeiro de 2023, de 10,29% para 10,24%.

As mínimas coincidiram com a notícia de que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, dará entrevista coletiva nesta quinta-feira na sede do PSD para falar sobre temas diversos, principalmente relacionados à política, mas os profissionais consultados disseram não ter visto relação com o fato de os DIs terem acentuado a baixa.

“A curva vinha de algumas inclinações no maior patamar desde 2006, exageradas, então é natural alguma correção. O mercado também está se preparando para o RTI”, disse o diretor de gestão de renda fixa e multimercados da Quantitas Asset, Rogério Braga.

O PSD divulgou aos jornalistas o vídeo da propaganda partidária da qual o ministro será protagonista. Nela, Meirelles defende as medidas tomadas pelo atual governo, cita a inflação controlada e desemprego em queda. Afirma ainda que o governo anterior “quebrou o País”, que ele “dorme pouco” e que “gosta de trabalhar”.

Pouco antes do fechamento deste texto, o Ministério do Planejamento anunciou a liberação de R$ 5,003 bilhões no Orçamento deste ano, de um total de R$ 24,6 bilhões que ainda estavam bloqueados, medida que havia sido antecipada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Nos demais ativos, o dólar seguia em baixa e a bolsa em alta. Às 16h45, a moeda americana era cotada no segmento à vista em R$ 3,2912 (-0,03%) e o Ibovespa subia 0,79%, aos 73.253,06 pontos.

(Com Agência Estado)

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