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STJ nega liberdade ao coronel Zaqueu Barbosa

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STJ nega liberdade ao coronel Zaqueu Barbosa

Governo de Mato Grosso

Coronel Zaqueu Barbosa

O promotor Mauro Zaque, responsável pela denúncia, e o coronel Zaqueu Barbosa

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um pedido de liberdade do coronel Zaqueu Barbosa nesta segunda-feira (14). Ex-comandante geral da Polícia Militar, ele está preso desde 23 de maio deste ano, quando o juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Militar, determinou sua prisão preventiva por suspeita de envolvimento no caso de interceptações telefônicas ilegais conhecidas como “barriga de aluguel”.

Na decisão, o ministro Ribeiro Dantas, da Quinta Turma do STJ, pediu que o Ministério Público Federal (MPF) forneça informações sobre o caso. No órgão, é investigada a possível participação de pessoas ligadas à cúpula do governo do Estado com foro privilegiado. Zaqueu já tinha tido um pedido de liberdade negado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Outras prisões

Na mesma data da prisão de Zaqueu, também foi detido preventivamente o cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa, apontado como o responsável por coordenar o escritório utilizado para os grampos e por assinar os pedidos de interceptação e relatórios de inteligência. Os pedidos incluíram nomes de pessoas que não tinham relação com investigações policiais na lista de grampos telefônicos.

Os coronéis Evandro Ferraz Lesco, ex-secretário da Casa Militar, e Ronelson Barros, ex-adjunto da pasta, também foram presos no dia 23 de junho por possível envolvimento no caso.

O ex-secretário-chefe da Casa Civil Paulo Taques foi preso no último dia 04 por decisão do desembargador Orlando Perri e solto no dia 11 por decisão do STJ. Todos negam participação nos crimes.

Barriga de aluguel

Os grampos vieram à tona por meio de uma denúncia dos promotores Mauro Zaque Jesus e Fábio Galindo, que à época dos fatos ocupavam o cargo de secretário e adjunto da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

Números telefônicos da deputada estadual Janaina Riva (PMDB), do jornalista José Marcondes “Muvuca”, dos advogados José do Patrocínio e José Antonio Rosa, do desembargador aposentado José Ferreira Leite, do ex-vereador Clovito Hugueney (falecido), entre outros, teriam sido interceptados ilegalmente. O esquema, conhecido como barriga de aluguel, teria começado nas eleições de 2014 e continuado em 2015.

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