Com a chegada de setembro, vem à tona um assunto muito sério, a prevenção ao suicídio.
Eu gostaria de tocar em alguns pontos muito importantes desse assunto. Para isso, eu dividi em quatro partes a minha explicação. Cada parte tem a sua importância, mas é necessário as quatro juntas para a compreensão do todo.
Portanto, peço que leiam com atenção!
Então, pessoal, para começarmos… é preciso reforçar que a prevenção ao suicídio é um assunto muito sério, e deve ser tratado dessa forma.
Para vocês terem uma ideia, em torno de 700mil pessoas morrem por ano por suicido no mundo. E na idade entre 15 e 25 anos é a 4ª causa de morte.
Se fosse “brincadeira”, se fosse “frescura”, por que estamos perdendo tantas pessoas?
Temos que pensar o seguinte: a pessoa que está querendo ou que já tentou o suicídio, possui dentro dela uma dor muito grande, que ela não sabe lidar. Então, o que ela pensa em fazer?
Ela pensa em morrer, porque se morrer, pensa que a dor vai passar. Mas, será que essa dor vai passar mesmo?
Para quem acredita em vida após a morte, não vai passar, né? Porque a dor está dentro do ser, e esse ser, para onde ele for, ele irá levar consigo esse sofrimento.
Para quem não acredita, pode até achar que “morreu, acabou”. Mas, e as pessoas que ficaram? E os familiares? E os amigos? E os amores? E os filhos?
A dor de quem está pensando em morrer não vai acabar, ela apenas é transferida para as outras pessoas.
Então, diante disso, o que temos que fazer?
Olhar com carinho para essa pessoa que está precisando. Porque é uma doença, não é frescura. E essa doença tem cura, ela tem tratamento.
Só que para isso é preciso buscar auxílio!
É preciso buscar ajuda com um profissional de saúde que vai poder avaliar a situação.
Caso você perceba indícios disso no comportamento de alguém próximo, a pergunta deve ser feita de modo claro e direto: “Você está pensando em morrer? ”.
Perguntem, não tenham medo. Porque se a pessoa tiver pensando, ela vai falar e vai pedir ajuda. Porque se vocês não perguntam e fingem que nada está acontecendo, se por um acaso essa pessoa morrer, quem ficou, vai sentir um peso enorme por não ter feito nada.
Então, é melhor pecarmos pelo excesso, do que não fazer nada.
No próximo texto eu irei abordar os fatores de risco e fatores de proteção, até lá!