A Prefeitura de Cuiabá se pronunciou sobre a operação Ippon, deflagrada nesta terça-feira (27) pela Polícia Judiciária Civil. Em nota, o procurador geral do município, Luiz Antônio Possas, que está acompanhando o trabalho dos policiais, disse que a operação tem como foco a investigação de irregularidades tributárias, e não problemas de improbidade administrativa, na Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano.
De acordo com o procurador, as possíveis irregularidades dizem respeito a um antigo prestador de serviços do projeto Siminina, o Instituto Mato-grossense de Artes, Cultura e Desporto. Seu contrato, que teve início em 2014, foi finalizado em início de 2017, mesmo ano em que foi feita a denúncia. “Estamos colaborando com a polícia, segundo determinação do prefeito Emanuel Pinheiro”, afirmou Possas.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, determinou que o titular da Pasta, Wilton Coelho, e demais servidores, colaborem com documentos, informações e o que mais for necessário ao trabalho da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), responsável pela ação. No total, foram expedidos cinco mandados de busca e apreensão, um deles na Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano da prefeitura de Cuiabá.
Pinheiro afirmou que a administração do município é a maior interessada no resultado da averiguação. “Já sabemos que se trata de um fornecedor antigo, mas, ainda assim, queremos colaborar com a Defaz e nos colocamos à disposição para quaisquer informações necessárias ao bom andamento das investigações”, disse o prefeito.
O governador eleito, Mauro Mendes (DEM), também se pronunciou sobre a operação. Mendes afirmou que apoia integralmente toda e qualquer investigação relativa a desvio de dinheiro público.
(Com assessoria)