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Samsung vai voltar a vender o Galaxy Note 7

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Samsung vai voltar a vender o Galaxy Note 7

 

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Samsung Galaxy Note 7

 

A sul-coreana Samsung anunciou que planeja vender uma versão remanufaturada do polêmico smartphone Galaxy Note 7. Lançado em agosto de 2016, o aparelho passou por dois recalls e, em seguida, foi descontinuado por problemas na bateria. Por um problema no design, o componente chegou a explodir em alguns casos, causando acidentes durante as poucas semanas em que o celular esteve à venda.

De acordo com a Samsung, ainda não foram definidos os mercados que irão receber o produto remanufaturado, nem quando a nova versão chegará às lojas novamente. A decisão só deverá ser tomada quando a fabricante entrar em um acordo com autoridades e operadoras locais. A empresa ressaltou “que o aparelho não foi comercializado no Brasil”. 

Descarte e meio ambiente
Após a fabricação do o Galaxy Note 7 ser interrompida, a Samsung havia dito que descartaria os dispositivos afetados. No entanto, mudou de opinião após protestos de ativistas ambientais no Mobile World Congress (MWC), evento de smartphones realizado em Barcelona, na Espanha, em fevereiro. Segundo eles, um descarte desse porte poderia causar muitos danos ao meio ambiente. A Samsung, porém, não informou de que maneira pretende reaproveitar os componentes do Galaxy Note 7.

Analistas sugerem que a fabricante use a carcaça e os componentes internos do aparelho, trocando apenas a bateria – que foi a causa das explosões. A versão remanufaturada deve ganhar uma bateria menor e fabricada por outro fornecedor. A companhia também pode usar ou vender componentes recicláveis dos aparelhos, como microprocessadores e módulos de câmera, além de extrair metais usados no Note 7, como cobre, ouro, níquel e prata.

Fiasco
Em setembro de 2016, poucos dias após o lançamento oficial do Note 7, relatos começaram a surgir em redes sociais indicando que o aparelho estava superaquecendo e, em alguns casos, explodindo. Rapidamente, a Samsung anunciou um recall global para tentar reparar a falha. No entanto, não deu certo. A empresa substituiu rapidamente o aparelho, mas novos casos de superaquecimento e explosões ocorreram, envolvendo até mesmo novas unidades do produto.

Nos Estados Unidos, um voo precisou ser cancelado após um aparelho soltar uma densa fumaça na aeronave e queimar o carpete. A Samsung, por fim, resolveu descontinuar o celular cerca de um mês depois dos primeiros relatos. No total, a empresa teve de recolher 2,5 milhões de unidades do Galaxy Note 7 em todo o mundo – 1 milhão com usuários e 1,5 milhão com os varejistas. A empresa estimou um prejuízo de US$ 5,5 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

(Com Agência Estado)

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