Vocabulário precário, dificuldade de compreensão, erros ortográficos e improdutividade dos alunos, chamaram a atenção do diretor e professor de Língua Portuguesa, Dimas Antônio. O educador é responsável pelo Projeto de Leitura Assistida que repercute na contramão da falta de incentivo à leitura e conquista ponto de doação no Shopping Goiabeiras, a partir desta terça-feira (24).

Segundo a assessoria, a ação vem estimular o habito entre crianças e adolescentes da Escola Estadual Ulisses Cuiabano. Ela marca, também, uma homenagem ao Dia Mundial do Livro, comemorado nesta segunda-feira (23) – data inscrita no calendário anual da organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

“Queremos melhorar nossos resultados na Prova Brasil e no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Identificamos que muitos dos nossos alunos não conseguem ler e nem interpretar, e o projeto é uma forma de tornar rotina a leitura na escola. Essa é a razão da campanha de arrecadação”, explica Dimas.

Para isso, são 26, ao todo, os títulos pedidos que atenderão alunos dos 7º, 8º e 9º anos. Entre as obras está o livro Fábulas de Esopo, que custa a partir de R$ 10,90. A expectativa é receber 835 livros no Espaço Livre Livro, localizado no 1º piso.

Quando entrou na escola, aos sete anos, Dimas já sabia ler e escrever, ensinado em casa pela mãe. Com dois livros publicados e um para publicar, sua primeira inspiração foi ‘O Seminarista’, quando tinha apenas 11 anos. “De lá para cá tomei gosto e, aos 16 comecei a escrever. Penso que a leitura seja um combustível que nos conduz às demais manifestações artísticas”, avalia.

Para ele, hoje, computadores, videogames e o tempo assistindo televisão geram pouco interesse pela leitura, mas Dimas acredita que levar a ação a um shopping, pode ser estratégico para a divulgação do projeto.

“Podemos até mesmo dobrar o número de livros para a nossa escola, pois o shopping é uma vitrine onde passa muita gente. Muitas pessoas não sabem onde fica a escola, já o Goiabeiras todos os moradores de Cuiabá sabem onde é”, avalia.

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