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Pré-candidato ao Senado, Fávaro defende reformas e Estado mínimo

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Pré-candidato ao Senado, Fávaro defende reformas e Estado mínimo

Assessoria

Carlos Fávaro - Vice-governador de MT

Vice-governador Carlos Fávaro: “o Estado Brasileiro deve ser menos burocrático e atrapalhador”

O vice-governador Carlos Fávaro (PSD) tenta viabilizar uma candidatura ao Senado dentro da base do governador Pedro Taques (PSDB), em meio à inflação de nomes governistas para as duas vagas que serão abertas a partir de 2019. O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) é outro que já anunciou a pré-candidatura, e seu colega Adilton Sachetti (sem partido) também demonstrou interesse em concorrer ao cargo. Além disso, são lembrados para a disputa os nomes do ex-senador Jayme Campos (DEM) e do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB).

Fávaro afirmou ao LIVRE que o PSD não vai impor condições, mas vai apresentar o pleito aos partidos da base governista. Ele disse que já conversou com todos os aliados cotados para a vaga, com exceção de Mauro Mendes, com quem ainda não teve a oportunidade de se encontrar. “É legítimo que todos esses líderes reivindiquem a vaga. E, assim como outros, o PSD também vai pleitear a vaga de candidato ao Senado dentro da base. Vamos observar quem se viabiliza e, se não houver consenso, vamos ter quatro ou cinco candidatos e os dois melhores serão eleitos senadores”, disse.

Presidente regional do PSD, ele rejeitou a possibilidade de a sigla romper com o governo Pedro Taques, como reivindicam alguns dos correligionários. “É natural que, dentro da base, Pedro Taques seja candidato à reeleição. O PSD é base e vai trabalhar pela unidade dentro da base”, afirmou. “Existem opiniões diversas dentro dos partidos, mas não se pode simplesmente romper. É preciso trabalhar para superar a crise”, afirmou.

Carlos Fávaro anunciou sua pré-candidatura a senador no dia seguinte ao anúncio do ministro Blairo Maggi (PP) de que ficaria de fora da disputa eleitoral deste ano. Ele disse que pretendia apoiar a candidatura de Maggi e, com a saída do aliado do processo eleitoral, se sentiu preparado para ocupar o espaço vago. Duas cadeiras serão renovadas no Senado neste ano: a que pertence a Maggi, atualmente ocupada pelo suplente Cidinho dos Santos (PR), e a que pertence a José Medeiros (PODE), suplente efetivado no cargo quando Taques renunciou para tomar posse como governador. O terceiro senador de Mato Grosso, Wellington Fagundes (PR), está no meio do mandato, que só termina em 2022.

“O déficit financeiro da previdência de Mato Grosso passou de R$ 400 milhões em 2014 para R$ 1 bilhão. Vai quebrar”

Estado mínimo

A principal bandeira de Fávaro em sua provável campanha ao Senado deve ser a defesa do Estado mínimo, com a realização de reformas complexas, como a da previdência e a tributária, tanto em nível nacional, quanto estadual.

“São temas espinhosos, mas não fazer nada é muito pior. O déficit financeiro da previdência de Mato Grosso passou de R$ 400 milhões em 2014 para R$ 1 bilhão. Vai quebrar”, sentenciou. “Quanto à reforma tributária, é preciso fazer uma transição. A proposta do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) me parece boa, pois propõe mudança com segurança”, disse.

A redução do tamanho do Estado vem acompanhada de uma redução da carga tributária, segundo Fávaro. “O Brasil precisa ser mais competitivo, e o Estado menos burocrático e atrapalhador”, disse, citando um país vizinho como exemplo. “O Paraguai era o patinho feio da América do Sul e se tornou um grande atrativo de investimentos. O impacto dos encargos na folha de pagamento das empresas paraguaias é de 30%, enquanto no Brasil é mais de 100%. Desse modo, o salário mínimo do Paraguai é maior que o brasileiro, mas custa menos para os empresários paraguaios”, comparou.

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