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Polícia Civil prende autor de vídeo de ameaça a alunos em escola no CPA

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Polícia Civil prende autor de vídeo de ameaça a alunos em escola no CPA

A Polícia Judiciária Civil, em trabalhos investigativos da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), cumpriu nesta terça-feira (05), um mandado de prisão preventiva contra o autor do vídeo com ameaças a alunos do Centro de Educação de Jovens e Adultos Almira Amorim e Silva, no bairro CPA 3, em Cuiabá, em março deste ano.

Segundo a PJC, um segundo suspeito foi identificado nas apurações e também teve a prisão decretada, mas está foragido.

O delegado titular do GCCO, Diogo Santana Souza, disse que todo e qualquer crime cometido por organização criminosa será investigado e a resposta será dada no tempo necessário das investigações. “O importante é a identificação completa de todos os suspeitos envolvidos, possibilitando que sejam julgados e condenados pelo Poder Judiciário”, disse.

O suspeito Hélio de Moraes de Almeida, 35 anos, recebeu voz de prisão em sua casa no Residencial Alice Novack. Ao ser interrogado no GCCO, o suspeito afirmou que não é integrante da facção criminosa e apenas disse no vídeo integrar a organização para assustar os alunos.

No vídeo, um dos suspeitos chegou a falar: “Hoje em dia a polícia não resolve mais nada, quem resolve é o comando”. Relembre:

YouTube video

O segundo envolvido no vídeo – que assustou alunos da escola – é Jander Pool Oliveira da Silva.

Em interrogatório, colhido anteriormente no GCCO, Jander Pool Oliveira da Silva, também confessou participação nas ameaças gravadas. Ele teve a prisão decretada, mas não foi encontrado ainda pela equipes policiais. As buscas continuam e qualquer pessoa pode ajudar com denúncias via 197 ou no aplicativo whatsApp do GCCO: (65) 99232 0457.

Os dois suspeitos respondem inquérito policial por integrar organização criminosa e tortura, com pena que pode chegar até 16 anos de reclusão. “Esses crimes de organização criminosa possuem pena alta, de até 8 anos de reclusão, que é somada com qualquer outro crime que eventualmente seja cometido pelo suspeito, como nesse caso, que vão responder tanto por integrar organização criminosa como pelo crime de tortura, que gera uma pena em abstrato de 16 anos de reclusão”, finalizou Santana.

(Com assessoria)

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