A previsão de um imposto para a mineração em Mato Grosso já despertou planos com o dinheiro que poderá entrar no caixa do estado. O presidente da Associação dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, diz que irá tentar convencer os deputados a garantir na lei a transferência de parte do dinheiro para as prefeituras.
Alguns deputados cogitaram que esse mesmo dinheiro seja usado para cobrir a dívida da previdência que irá crescer se a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) for aprovada.
Além disso, há estimativa de que a arrecadação seja usada para aumentar a fiscalização da área da mineração, uma das com maiores sonegações fiscais no estado.
O projeto do governo ainda está no esboço, mas, segundo o deputado estadual Wilson Santos (PSD), a taxação poderá variar de 1% a 2%, a depender do tipo de minério explorado. A previsão é que o governo arrecade R$ 200 milhões ao ano.