Consumo

Planos de saúde: número de usuários apresentou crescimento recorde em 2023

Aumento significativo de usuários de planos de saúde é contrastado pelo reajuste previsto em 2024, que pode afetar milhões de pessoas devido aos custos superiores à média mundial

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Planos de saúde: número de usuários apresentou crescimento recorde em 2023

O Brasil alcançou um marco inédito em 2023 e alcançou o número de mais de 51 milhões de beneficiários de planos de assistência médica, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esse aumento de 2% em relação ao ano anterior, totalizando 957.197 novos beneficiários, reflete uma adesão crescente aos serviços de saúde suplementar. No segmento odontológico, o crescimento foi ainda mais expressivo, com um aumento de 8%.

Apesar do crescimento recorde, o setor enfrenta desafios significativos para este ano. Os custos dos planos empresariais de saúde no Brasil ultrapassaram a média mundial, com uma inflação médica três vezes maior que a inflação oficial. Em 2023, o setor teve um déficit operacional de R$ 5,1 bilhões, resultando em um reajuste previsto para 2024 de até 25%.

Esse reajuste, que leva em consideração fatores como inflação médica, fraudes e resultado financeiro das operadoras, pode afetar cerca de 41 milhões de pessoas no país. O aumento dos custos dos planos empresariais de saúde coloca pressão sobre os orçamentos familiares e empresariais, desafiando a acessibilidade aos serviços de saúde suplementar.

Expansão dos planos de saúde por faixa etária e estados

O crescimento foi observado em várias faixas etárias, destacando-se o aumento significativo entre pessoas de 45 a 49 anos. Esse crescimento não foi limitado a uma região específica, pois 26 unidades federativas registraram aumento no número de usuários em 2023, com São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro liderando o crescimento.

O crescimento significativo de usuários de planos de saúde em 2023 é um indicador positivo da busca por cobertura médica e odontológica no país. No entanto, os desafios financeiros e o reajuste previsto para 2024 destacam a necessidade de um equilíbrio entre a qualidade dos serviços oferecidos e a acessibilidade para os beneficiários.

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