Por Francisney Liberato

Quem se antecipa tira mais vantagens.

Iniciei o curso de Ciências Contábeis no ano de 1999. Apreciei muito o curso, pois envolvia cálculos e diversas matérias correlatas, como administração, direito, economia etc.

Depois de quatro anos de estudo na faculdade, finalizei os créditos, e enfim eu estava formado na minha primeira faculdade. A emoção era grande, apesar de tê-la levado “na barriga”, ou seja, estudando apenas o básico e matando muitas aulas.

Dias após a conclusão do curso, fiquei pensando no que eu iria fazer, em termos de profissão. Pensei bastante, ouvi várias sugestões e conselhos, e finalmente decidi percorrer a estrada de concursos.

Em 2003 colei grau na faculdade, naquele momento quase não existiam concursos, e os que existiam eram bem disputados. Disputei, portanto, o concurso de agente de tributos estaduais, do Estado de Mato Grosso. A reprovação era certa, visto que eu não tinha conhecimento e nem tempo de estudo para disputar a vaga.

Há época, quase não havia concursos para a minha área de formação, para o cargo de contador, o que naquele momento era o meu desejo.

Na medida do possível, resolvi estudar. Como eu precisava trabalhar 8 horas por dia, quase não dispunha de tempo para estudar. Estudava aproximadamente uma hora e meia no almoço, por 30 minutos eu me deitava no chão do almoxarifado da empresa para descasar os olhos e a mente e, em torno de 3 horas eu estudava quando chegava da faculdade. A memorização eu fazia no percurso de ônibus, de casa ao trabalho e vice-versa.

Em 2004, saiu o concurso para analista contador do Ministério Público do Estado de Mato Grosso; visando essa prova, além da dedicação já citada, tirei 20 dias de férias para estudar de forma integral o conteúdo do edital, ou seja, 12 horas por dia, com exceção dos finais de semana e feriados. Resumo de tudo: fui aprovado e nomeado no primeiro semestre de 2004.

Por que estou contando toda essa história para você? Por que, se eu fosse voltar no tempo, sabe o que faria de diferente? Provavelmente já iniciaria a faculdade com o foco em concursos públicos, isto é, desde o primeiro ano, estudaria para me preparar para fazer provas e certames.

Estudando para a faculdade e concursos, além de melhorar a performance do cérebro, nesse percurso, eu já estaria treinando e fazendo concursos reais, de nível médio e superior; caso fosse aprovado em concurso de nível superior, bastaria comprovar a habilitação da faculdade no dia da posse.

Planejar os estudos é não deixar para depois. Eu sei que muitas vezes há diversas dúvidas nos jovens sobre o que realmente desejam fazer, mas, se conseguirem detectar o que pretendem com antecedência, é muito melhor, pois o seu foco será calibrado para concursos, antes mesmo de se formar em uma faculdade.

Francisney Liberato é Auditor do Tribunal de Contas. Escritor, Palestrante, Professor, Coach e Mentor. Mestre em Educação pela University of Florida. Doutor em Filosofia Universal Ph.I. Honoris Causa. Bacharel em Administração, Bacharel em Ciências Contábeis (CRC-MT) e Bacharel em Direito (OAB-MT). Vice-presidente da Associação Brasileira dos Profissionais da Contabilidade – ABRAPCON. Membro da Academia Mundial de Letras. Autor dos Livros: “Mude sua vida em 50 dias”, “Como falar em público com eficiência”, “A arte de ser feliz”, “Singularidade”, “Autocontrole”, “Fenomenal”, “Reinvente sua vida” e “Como passar em concursos – Vol. 1 e 2”, “Como falar em público com excelência”, “Legado” e “Liderança”. 

http://www.francisney.com.br

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