Crônicas Policiais

PF deflagra operação para combater a comercialização de diamantes extraídos ilegalmente

Investigações começaram após uma apreensão de 23 pedras de diamantes em Mato Grosso

2 minutos de leitura
PF deflagra operação para combater a comercialização de diamantes extraídos ilegalmente
(Foto: PFMT)

A Polícia Federal de Mato Grosso deflagrou hoje (26) a Operação “Via Adamas”, que visa combater a comercialização de diamantes extraídos ilegalmente em Rondônia e enviados a São Paulo.

Foram cumpridos 5 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Cáceres (220 km de Cuiabá), cumpridos em Cacoal (RO), Tupaciguara (MG), Ituiutaba (MG), Patos de Minas (MG) e Sorocaba (SP).

As investigações tiveram início com um flagrante realizado pela Polícia Rodoviária Federal em Pontes e Lacerda (445 km de Cuiabá), em agosto de 2021. Na ocasião, um casal foi preso com 23 pedras de diamantes, compradas em Cacoal (RO). Esse mesmo investigado foi novamente preso em 10 de outubro de 2022, com uma carga de alexandrita avaliada em mais de R$ 128 milhões, em Juiz de Fora (MG).

As investigações mostraram que o esquema era comandado por uma associação criminosa atuante em Minas Gerais, que intermediava a compra e venda de pedras preciosas extraídas no Norte do país, atravessando por Mato Grosso, com destino à região sudeste do Brasil.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na residência do investigado suspeito de ser o destinatário dos diamantes ilegalmente comercializado, foi realizada uma prisão em flagrante.

Foram encontrados documentos de identidade e carteira de couro, com o brasão da República Federativa do Brasil, em nome do investigado, e com os dizeres “ordem do mérito cívico e cultural – comendador”.

Dessa forma, foi caracterizado o crime de falsificar ou fazer uso indevido de sinal identificador de entidade da administração pública, com pena de reclusão de dois a 6 anos e multa.

Durante as buscas em Tupaciguara (MG), foram encontradas 12 pedras na cor verde, que passarão por perícia para verificar se realmente se tratam de pedras preciosas.

Documento apreendido pela PF (Foto: PFMT)

(Com Assessoria)

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