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IFMT foi uma das vítimas do esquema de fraude na compra de passagens aéreas
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (17) uma operação que desmonta um esquema de superfaturamento no agenciamento de passagens aéreas para órgãos públicos federais. Denominada Operação Mark Up, os trabalhos tiveram início com o escritório regional da Controladoria Regional da União (CGU), em Cuiabá (MT). No Estado, foram encontradas fraudes em passagens compradas pelo Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).
Sete mandados de busca e apreensão são cumpridos em agências de viagens e nas residências de seus diretores na cidade de Chapecó (SC).
A investigação, realizada pela PF e pela CGU, verificou fraudes em compras dos órgãos federais que podem ter gerado prejuízo de até R$ 8 milhões aos cofres públicos.
A partir da deflagração da operação em Santa Catarina, sede das empresas investigadas, será possível determinar quais outros estados da federação foram atingidos pelo esquema.
A ação se encontra na 7ª Vara Criminal da Justiça Federal, sob responsabilidade do juiz Paulo Sodré. O magistrado determinou, além dos mandados de busca e apreensão, que sejam bloqueados valores em contas bancárias e também imóveis e veículos registrados em nome das empresas investigadas e seus representantes.
Mark Up
O termo é utilizado em economia para indicar o quanto do preço de um produto está acima de seu valor de produção e distribuição, em referência ao superfaturamento nos valores das passagens. Neste caso, foram embutidos valores indevidos, sem que o ente público tenha conhecimento do valor correto praticado pelas companhias aéreas.