Bem Estar

Odores e afetos: cheirar fragrâncias durante sono turbina memória e pode reduzir os efeitos da demência

Estudo feito com fragrâncias pela Universidade da Califórnia pode revolucionar tratamentos neurológicos

2 minutos de leitura
Odores e afetos: cheirar fragrâncias durante sono turbina memória e pode reduzir os efeitos da demência
(Foto: Reprodução/O Livre)

Imagine só dar um upgrade na memória e ainda de quebra evitar a demência enquanto dorme. É essa a proposta que foi recentemente respaldada por um estudo conduzido pela Universidade da Califórnia e publicado na revista Frontiers in Neuroscience.

Segundo os resultados da pesquisa, usar fragrâncias fortes no quarto na hora de dormir trazem benefícios neurológicos como a melhoria da capacidade cognitiva.

Entenda a pesquisa

Difusores com fragrâncias ajudam a melhorar o sistema cognitivo
Difusores colocados no quarto melhoram a memória e a capacidade cognitiva. Foto: divulgação.

Durante 6 meses, um grupo de adultos mais velhos (idade de 60 a 85) recebeu um difusor e 6 cartuchos, cada um com um óleo natural diferente.

Eles colocavam um cartucho no difusor todas as noites antes de dormir, e o difusor liberava a fragrância por duas horas enquanto eles descansavam.

Resultado surpreendente: o grupo que usou cartuchos com fragrâncias fortes viu um aumento incrível de 226% na capacidade cognitiva em comparação com o grupo de controle.

Um vínculo entre fragrâncias e memória

O olfato está diretamente ligado aos circuitos de memória do cérebro, e as fragrâncias têm um poder especial para evocar recordações antigas.

Agora, os cientistas esperam que essas descobertas levem a mais pesquisas sobre terapias com fragrâncias para problemas de memória. Além disso, permitir que as pessoas experimentem as fragrâncias enquanto dormem tornou o tratamento muito mais conveniente, não é mesmo?

O que isso significa para o futuro?

À medida que envelhecemos, a capacidade de sentir cheiros e a cognição podem diminuir drasticamente.

Essa descoberta pode oferecer uma maneira prática e eficaz de melhorar a memória, especialmente para aqueles que têm problemas cognitivos.

Um passo promissor para enfrentar a demência

A perda de olfato está associada a doenças neurológicas e psiquiátricas, como Alzheimer e Parkinson. Esta pesquisa oferece uma nova esperança e uma maneira inovadora de abordar esses desafios.

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