Política

“O que vimos ali foi um filme de terror”, define Cláudio Ferreira sobre relatório da intervenção em Cuiabá

Levantamento sobre a saúde foi apresentado pela interventora aos deputados estaduais

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“O que vimos ali foi um filme de terror”, define Cláudio Ferreira sobre relatório da intervenção em Cuiabá
(Foto: Assessoria)

“Na verdade, o que vimos ali foi um filme de terror. A saúde de Cuiabá colapsou”, definiu o deputado estadual Cláudio Ferreira (PTB) sobre a saúde pública da Capital após a apresentação do relatório pela interventora Daniela Carmona. O documento foi divulgado aos deputados estaduais no Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

A reunião entre a interventora e os parlamentares aconteceu nesta quarta-feira (5). Cláudio definiu o trabalho técnico como brilhante e pontuou que dentre os principais problemas destacados pelo gabinete interventor estão as dívidas que somam mais de R$ 300 milhões. O parlamentar avaliou que não existe coerência na gestão pública e que a intervenção estadual foi uma medida acertada.

“Não existe nenhum apontamento, nessa gestão, que possa resolver o problema em que a saúde de Cuiabá está”, disse o deputado.

O deputado comentou que a intervenção faz os apontamentos das soluções para os problemas identificados nesse momento. Inclusive, a interventora indicou que a prioridade nesse primeiro momento será regularizar os repasses dos recursos federais e estaduais para os prestadores de serviços e fornecedores.

“A situação não pode continuar como está. A solução passa por uma iniciativa do próprio governo do Estado. Mas não podemos pedir essa intervenção apenas para o aporte de recursos, mas eu creio numa solução política”, disse o deputado. “Até porque a intervenção está descambando para outras instâncias políticas, jurídicas”, completou.

Nesse sentido, Cláudio criticou a ação do MDB nacional, que buscou o Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar a intervenção na saúde cuiabana.

“O MDB está querendo barrar a intervenção, temos que fazer um grande conserto em torno dessa intervenção para que não seja inócua. É preciso que ela atinja o seu objetivo, que é resolver o problema, na medida que é possível, aqui em Cuiabá”, afirmou.

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