Há pouco tempo o Brasil interrompeu a marcha para o abismo conduzida pelo governo do Partido dos Trabalhadores (PT), mas nesse breve período de seis anos talvez alguns já tenham esquecido do que significa um governo petista.

Tendo em vista o que foram os 14 anos de administração petista, um eventual retorno desse partido ao poder representa uma ameaça não só à liberdade de expressão – o mais notável no momento, considerando-se a censura promovida contra canais e personalidades de centro ou de direita –, como também uma ameaça à segurança pública, ao equilíbrio das contas públicas, ao bom funcionamento das estatais, a educação intelectual e cívica de crianças e adolescentes, à liberdade religiosa dos cristãos e a política de combate a corrupção e às drogas. Nas resoluções do Encontro Nacional de Direitos Humanos do PT, deste ano, pode-se ler que uma das prioridades na política de combate às drogas é “cessar a guerra às drogas, regular e descriminalizar”.

Os efeitos nefastos do petismo ultrapassam também largamente os limites das fronteiras nacionais. Quem já esqueceu o perdão das dívidas bilionárias concedidas a vários países africanos pelo governo petista em 2013? Ou da sua estreita relação com a sangrenta e repressiva ditadura cubana, que por via do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) recebeu dinheiro do trabalhador brasileiro para construção de um porto marítimo no país? Ou do apoio do PT ao regime sanguinário de Nicolás Maduro que levou o povo venezuelano a uma vida de extrema miséria e a emigração em massa? Tudo isso não é passado, é um presente que pode ser observado no site do próprio partido do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva, onde a sigla expõe sua solidariedade ao governo ditatorial da Venezuela.

Será que também já foi esquecida a relação petista com o governo chinês, um regime genocida e perverso, considerado por Lula como um governo sério e “um país com o qual desejamos manter e aprofundar as melhores relações de amizade”? Ou a relação de terna amizade entre Lula e o presidente da Argentina, Alberto Fernández, que veio ao Brasil para visitá-lo na cadeia e que a cada dia consegue empobrecer mais e mais o povo argentino?

Um retorno do PT ao poder não seria um retrocesso apenas para o Brasil, seria para toda a América Latina, que tendo o nosso país como um líder regional, seria prejudicada pela consolidação do esquema de poder do Foro de São Paulo. Ditaduras assassinas na África e na Ásia voltariam a receber a cooperação do governo brasileiro e todos aqueles que lutam pela vida e pela liberdade no mundo receberiam um grande golpe. O retorno do PT é um atentado à democracia, à liberdade, às instituições e ao povo brasileiro.

Claudio Ferreirapaisagista empresário, professor e deputado estadual eleito por Mato Grosso.

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