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O que será do Brasil?

Há motivos para pessimismo e há razões para o realismo

3 minutos de leitura
O que será do Brasil?

Muita gente preocupada com o futuro do Brasil vem me perguntar sobre “o que será de nós, agora que o PT está na Presidência, agora que a agenda progressista avança sem freio por todo o país, a economia está indo para o buraco, a corrupção e a violência predominam e a impunidade impera?”.

Para boa parte dessas pessoas, ou seja, para quem quer o melhor do Brasil, a derrota de Bolsonaro na última eleição foi um duro golpe. Não vou discordar dessa visão porque, de fato, o PT e seus puxadinhos defendem ideias atrasadas e derrotadas e fazem estrago por onde passam.

E para quem se identifica com o conservadorismo, para quem acredita no livre mercado, um futuro de sacrifícios, parece-me, avizinha-se.

Mas quero aqui apresentar uma outra visão, mais otimista (e até mesmo mais realista), que pode se resumir na seguinte sentença: o que cada um de nós pode fazer de bom pelo nosso país, ou por nós mesmos, independe de quem esteja dando as cartas em Brasília.

Cada jovem, cada pai de família, empreendedor ou empregado, funcionário público ou privado, homem ou mulher, tem a chance de transformar sua própria vida, promover o bem em seu bairro ou vizinhança, e com isso melhorar o mundo à sua volta.

Afinal, não é este o sentido da boa política? O caminho da boa política não é outro senão o do respeito a quem nos rodeia e do agir com benevolência, visando o bem comum.

Há o mundo da política de Brasília e dos gabinetes Brasil afora — e há o universo político de cada indivíduo. Este último é o resultado das ações de cada um. Se essas ações são retas e concorrem para o bem do seu entorno e para a prosperidade de sua comunidade, por exemplo, então esse indivíduo está fazendo uma política infinitamente superior àqueles que possuem mandato, salários gordos e outros benefícios e privilégios.

Nenhum de nós, seja politico eleito, seja cidadão, tem os meios para mudar uma nação, ou fazer dissipar as nuvens escuras do progressismo que pairam sobre nossas cabeças.

Mas cada um tem o poder de mudar, primeiro a si mesmo, e depois o nosso entorno, nem que fiquemos nos limites de nossa rua ou de nosso quintal. O primeiro passo para isso? Aliar-se com as pessoas de bem que vivem perto de você. Unir famílias, unir empresas, reunir a vizinhança. E, a partir daí, pensar conjuntamente em soluções para a sua rua ou bairro, para melhorar a escola dos seus filhos, para colaborar com os mais necessitados, etc.

No final das contas, o Brasil será a soma de todas as escolhas individuais de seu povo. Não a escolha que fazemos a cada quatro anos — pois sobre essa temos pouco controle e efetividade. Mas as escolhas que fazemos no dia-a-dia: se elas concorrem para o bem, não há política do mal que nos possa derrubar.

……….

Cláudio Ferreira é pai de família, empresário em Rondonópolis e deputado estadual por Mato Grosso.

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