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O que fazer?

Contra o poder opressivo do Estado, que se agigantará ainda mais com um governo de Esquerda, é preciso tornar mais forte a sociedade civil

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O que fazer?
(Foto: Ednilson Aguiar / O Livre)

Diante do resultado desastroso das eleições, e do que está por vir nos próximos anos, o que nós podemos e devemos fazer enquanto cidadãos comuns para ajudar o Brasil?

Contra o poder opressivo do Estado, que se agigantará ainda mais com um governo de Esquerda, é preciso tornar mais forte a sociedade civil, como bem ensinava o professor Olavo de Carvalho. O país precisará de pessoas mais fortes, famílias mais fortes e associações civis mais fortes.

No nível individual, todo homem pode e deve buscar compreender o caminho que nos trouxe até aqui pelo estudo de livros, documentários e mesmo através de filmes de ficção. Felizmente, nos últimos anos, várias iniciativas de cunho cultural e formativo têm trazido uma nova luz para ajudar a entender o homem, a história, a política e a religião, quebrando assim as muralhas de silêncio e ocultação levantadas pela Esquerda.

Novas editoras resgatam grandes livros do passado, novas plataformas digitais disponibilizam cursos e professores independentes buscam meios de se comunicar diretamente com o brasileiro comum, fora dos quadros dominados pelos revolucionários.

É preciso tornar-se mais inteligente, aprimorar-se moralmente para conseguir enfrentar o futuro que nos espera e para ser um esteio aos que estiverem ao seu redor. Como dizia Goethe, o grande escritor alemão: “A maior força humana é a personalidade.”

No nível familiar, os pais devem inspirar uma confiança nos valores que transmitem aos filhos, para que estes saibam resistir aos ataques ideológicos que crescem e crescerão mais por toda parte. Essa confiança se alcança pela sinceridade em pôr em prática esses valores, pelo diálogo a respeito dos fundamentos da moralidade, pela investigação constante das formas corretas e justas de agir.

Em um nível mais amplo é preciso que a sociedade se una por meio de institutos de estudo e pesquisa, grupos de pressão, grupos de jovens, associações esportivas e recreativas, agremiações filantrópicas, escolas privadas, e todo tipo de comunidade que tenha como base e eixo a comunhão dos mesmos princípios.

Devemos denunciar o que for errado, não reconhecer o que não for legítimo, protestar conforme as circunstâncias permitirem e exigirem. Mas, no longo prazo, apenas a conjunção desse tríplice trabalho (no nível do indivíduo, da família e da comunidade) poderá construir um Brasil livre, seguro e próspero.

Claudio Ferreira é empresário, professor, biólogo e deputado estadual eleito por Mato Grosso.

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