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O que eu aprendi com Prenda-me se for capaz

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O que eu aprendi com Prenda-me se for capaz

Antes é preciso dizer, é um filme muito divertido. Só pela diversão e pelo humor, o filme teria cumprido com ressalvas o seu papel. A sinergia entre Tom Hanks e o Leonardo di Caprio está incrível.

Mas como sempre, gostaria de refletir sobre alguns aspectos do filme que me chamaram a atenção.

Na verdade, são apenas dois pontos.

1 – O pai e os pecados do filho.

Logo no início do filme, o personagem Frank Abgnale Jr, se passa por um professor substituto de uma escola mesmo sendo aluno. Ela marca reunião com os pais dos alunos e até já estava marcando uma excursão com a turma.

O diretor da escola com espanto narra isso aos pais em uma reunião. Ao sair da sala do diretor, pai e filho trocam olhares e irrompem em uma gargalhada muito significativa.

Ando refletindo sobre isso. Penso que não há pecado no filho que não tenha algum respaldo ou anuência dos pais. Ainda preciso elaborar melhor esse pensamento, mas gostaria de dar outro exemplo.

No clássico “Bras Cubas” do grande Machado de Assis, vemos algo muito parecido. Enquanto o jovem Bras Cubas aprontava das suas, o pai apenas dizia: “Ah! Brejeiro”. O pai também estava ciente das graves faltas do filho.

 

2 – “Quando olhamos muito tempo para o abismo, o abismo olha para você”.

Há uma estranha relação entre o agende Carl, e quem ele persegue, Frank. É quase como se fosse uma obsessão. No filme, que é baseado em uma história verídica, há uma perseguição de gato e rato, quase que como em uma dança combinada.

Vou me explicar melhor, porque ainda quero elaborar também esse pensamento.

Há outros dois filmes, também baseados em fatos, que corre algo similar.

No filme “Zodíaco”, há um personagem que na busca de descobrir quem é o assassino abandona o seu casamento e passa a viver em função desse mistério.

E na série “Unabomber”, a mesma coisa, o protagonista deixa sua esposa e três filhos na busca de um criminoso. Nesse caso, a identificação é ainda maior, porque ele passa a adotar um estilo de vida que o criminoso defendia, vivendo em meio a natureza longe da civilização.

Há outros elementos que poderiam ser comentados, mas deixo somente esses dois. Se você não assistiu a esse filme assista. Se já assistiu, vale a pena ver de novo.

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