O Governo do Estado conseguiu embasar em critérios de saúde a orientação aos municípios para a retomada das atividades econômicas e laborais. Houve mais cuidado na tomada decisão de transição para o isolamento vertical
Após uma reação rápida do Ministério Público do Estado (MPE) ao que estabelecia o decreto do dia 26 de março, o primeiro com orientação da retomada das atividades econômicas, agora foram apresentados aos órgãos fiscalizadores números sobre a rede de serviço no Sistema Único de Saúde (SUS).
No decreto publicado nesse quarta-feira (22), o governo orienta que os municípios que só tomem medidas restritivas mais rígidas, para prevenção ao novo coronavírus, na hipótese de a taxa de ocupação dos leitos públicos de UTI exclusivos para pacientes da covid-19 ultrapassarem a faixa de 60%, ou se a medida for devidamente fundamentada.
Essa base serviu para indicar a flexibilização de atividades de aglomeração de pessoas, como cultos religiosos, casas noturnas e até mesmo as escolas, que estão aptas a voltar às aulas presenciais a partir do dia 4 de maio caso a taxa dos leitos se mantenha.
A previsão da Secretaria de Saúde (SES) é que na primeira semana de maio os leitos exclusivos (enfermaria e UTI) para pacientes da covid-19 ultrapasse a faixa de mil vagas.