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Novo Cangaço: assaltos a instituições financeiras diminuem 75% em MT

Neste ano, houve um registro desse tipo de crime, em Cuiabá

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Novo Cangaço: assaltos a instituições financeiras diminuem 75% em MT
(Foto: reprodução)

O número de assaltos a instituições financeiras teve uma queda de 75% nas ocorrências no Estado no primeiro semestre, ou seja, na modalidade conhecida como Novo Cangaço. Em Mato Grosso, houve apenas um registro, em Cuiabá.

A queda veio precedida de um grande aumento, de 52%, ocorrido entre 2020 e 2021. No ano passado, foram registradas seis ocorrências, enquanto que no mesmo período anterior, havia sido um caso, de acordo com a última edição do Anuário da Segurança Pública.

Dentre os casos registrados no primeiro semestre do ano passado, está o roubo a duas cooperativas, em Nova Bandeirantes (995 km de Cuiabá). A cidade, que tem pouco menos de 15 mil habitantes, foi alvo de bandidos no fim da manhã do dia 4 de junho.

Facção crimonosa

O titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Vitor Hugo Bruzulato, explica que o Novo Cangaço é uma modalidade de facção criminosa. O grupo atua no domínio das cidades, fechando o espaço, principalmente no período noturno, para realizar dois, três roubos, simultaneamente. Esse tipo de ocorrência não foi registrada no Estado, mas em outras localidades do país, já aconteceu.

Mato Grosso ficou por muitos anos sem ter nenhum registro desse tipo, mas há dois anos, os criminosos retomaram essa atividade criminosa. Normalmente, explica o delegado, são grupos vindos de outras localidades, que se instalam na cidade para preparar o roubo, mas que contam com apoio local.

(Foto: PJC MT)

“Eles ficam vendo os lugares, fazem o planejamento, porque eles precisam fugir. Nesse caso, precisam ter o ‘mateiro’, que é quem conhece toda a região”, detalha. “[Em Nova Bandeirantes] eles contavam com essa participação também por conta da logística para alugar carros e residências”, relembra o delegado.

Trabalho eficaz

Um ponto que merece destaque, frisa Bruzalato, é a solução desses crimes e também o forte trabalho repressivo, que trouxeram um novo cenário, que já sinalizou uma grande redução.

“Tivemos eficácia na repressão qualificada, não teve impunidade, todos foram identificados, e por isso que a gente retomou a tranquilidade, ao contrário de muitos Estados que ainda sofrem bastante com isso”, conclui.

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