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Focos de calor em MT este ano deve aumentar incêndios espontâneos, alerta secretária

Segundo Mauren, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, a situação é mais propícia para incêndios "espontâneos"

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Focos de calor em MT este ano deve aumentar incêndios espontâneos, alerta secretária

Mato Grosso deve ter mais focos de calor neste ano, aquele nível de seca que geram os incêndios espontâneos.

A secretária de Meio Ambiente Mauren Lazzaretti diz que a sequência de fenômenos climáticos, desde o ano passado, formaram a situação de maior potencial de fogo.

“Os dois fatores, a crise hídrica e o El Niño, vão gerar maior quantidade de focos de calor. O nosso plano de combate ao fogo leva em consideração isto, com maior preocupação no Pantanal”, disse.

Os fenômenos são praticamente complementares. Mato Grosso passa por episódios de calor mais intenso há quase um ano, com registro de novos picos de calor. A temperatura mais alta deixou o ar mais seco.

Paralelamente, caiu menos chuvas na temporada das águas, de outubro para cá, e a seca ficou mais forte. Agora, Mato Grosso começa a entrar de novo no período de estiagem. Historicamente, o quadro é mais severo de julho a outubro.

Secretária de Meio Ambiente Mauren ao lado do governador Mauro Mendes. (Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

A Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) planeja aplicar cerca de R$ 74 milhões neste ano lidar com a situação. Também firmou acordos com Ibama e ICMBio para uma força-tarefa de combate em áreas federais, como o Parque de Chapada dos Guimarães.

“Nós estamos contando com o controle do fogo já no primeiro contato. Se agirmos desde o início, é maior a garantia de que o fogo não se espalhe. Por isso, contamos também com o apoio da população”, disse Mauren.

O governador Mauro Mendes disse que, outro lado, os incêndios criminosos, já consumiram mais de R$ 260 milhões, desde 2019. Os crimes seriam cometidos por 2% dos produtores, mas com a capacidade de manchar a imagem o agronegócio.“A nossa estratégia está errada. Nós agimos no limite da lei, mas não elimina a doença, ameniza, mas não resolve”, afirmou.

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