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Músicos apostam no poder transformador da arte, levando oficina para centros socioeducativos

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Músicos apostam no poder transformador da arte, levando oficina para centros socioeducativos

A música a serviço da cidadania. Conscientes do potencial transformador da arte, os músicos da Salomanos vêm circulando pelo Estado para divulgar seu trabalho e em todas cidades por onde passam, realizam oficinas gratuitas para público especial.

Foi assim em Cuiabá e Cáceres, onde estiveram nos centros socioeducativos de Cuiabá e Cáceres, em uma escola de música em Primavera do Leste e ainda, na escola pública Maria Helena, em Poconé.

“Essa experiência agrega muito valor à nossa trajetória. Poder falar sobre o nosso trabalho, contextualizar com a história do rap e despertar um lampejo – que seja – de senso crítico e respeito à arte em crianças e adolescentes faz tudo valer à pena”. Circulando pelo Estado com recursos do edital Circula MT, além da oficina, realizaram shows pela turnê O Caminho em Primavera do Leste, Poconé e Cáceres.

Com raro acesso a atividades artísticas, especialmente os jovens do centros educativos, vivenciaram um dia diferente com a chegada dos músicos P. Brother (vocal), Fabrício Pimenta (guitarra), Igor Carvalho (contrabaixo elétrico) e Vinícius Barros (bateria). Além da oficina, assistiram a um pocket-show idealizado especialmente para eles.

Pocket-show em Cáceres (Foto Alan Caetano)

De acordo com o vocalista, P. Brother, para dar início à oficina, eles apresentaram aos participantes a origem do rap e seus pioneiros, bem como, discorreram sobre cada um dos elementos do movimento hip hop: break, grafite, DJ e MC.

Depois, os adolescentes se lançaram à produção de rimas. “Foi muito produtivo pois, inclusive, muitos deles já tinham uma ligação com o hip hop dada a origem de muitos deles, a periferia. A nossa música é facilmente absorvida por conta da visão de mundo que eles têm de mundo”, avalia.

Segundo o músico, ao final da oficina, compuseram juntos uma música. “Ali a gente já reconheceu de pronto gente com muito potencial, especialmente, MCs que mandaram ver no freestyle”, conta. E a letra, segundo ele, teve muita sinergia com as produções da Salomanos. As canções do grupo retratam o cenário e os conflitos da periferia e incorporadas à sonoridade urbana, configuram-se como hinos de positividade e autoestima. “E vale ressaltar, a arte musical pode ser ferramenta de inclusão social e a profissão de músico, gerar renda. Para muitos, como nós, pode ser uma opção para o futuro”, declara P. Brother. A semente está lançada.

Confira o trabalho da banda:

Youtube: salomanosoficial
Instagram: @salomanosoficial
Facebook: @salomanosoficial

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