Crônicas Policiais

Mulher surta em ônibus e agride jovem: “você está me sufocando com sua gordura!”

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Mulher surta em ônibus e agride jovem: “você está me sufocando com sua gordura!”
Foto:(Ednilson Aguiar/ O Livre)

Uma mulher de 29 anos teve um surto dentro de um ônibus em Cuiabá, no momento que o veículo passava pela Avenida Dante Martins de Oliveira, em frente ao Cisc Planalto, e passou a agredir fisicamente e verbalmente uma jovem, de 24 anos, sem motivo algum.

O motorista do ônibus precisou trancar a mulher dentro do coletivo, visto que vários passageiros ficaram revoltados com a situação e tentaram agredi-la. Por fim, a mulher discutiu também com várias outras pessoas.

Conforme o boletim de ocorrência, a mulher começou a bater na jovem sem motivo algum, arranhando-a e apertando os seios da vítima. Ela chegou a quebrar o celular da jovem.

Fora de si, a mulher gritava ofendendo a jovem. Ela chegou a dizer: “você está me sufocando com a sua gordura”, “sai de perto de mim, sua gorda” – consta no boletim de ocorrência -, tentando constranger a jovem. Toda a cena foi presenciada pelos demais passageiros.

Depois de ouvir a vítima e as testemunhas, a equipe policial que atendeu a ocorrência foi até o ônibus conversar com a suspeita, que começou a gritar que “ninguém tinha que saber da vida dela”.

Os policiais informaram à suspeita que ela seria presa e que teria sua bolsa revistada, o que a deixou ainda mais alterada e agressiva, sendo necessário algemá-la.

A equipe tentou levá-la para a delegacia no banco de trás da viatura, mas, como ela estava muito agressiva, precisaram colocá-la no camburão, à força, visto que se recusava a cooperar com os militares. Durante o trajeto, ela ainda xingou a equipe, dizendo: “policial de bosta”.

Na delegacia, ela não ficava em silêncio para que o boletim fosse registrado, então foi colocada no lado de fora da sala por um soldado da PM. Ela então começou a acusar o militar de ter passado as mãos em seus seios, porém, o local em que estavam tem câmeras e vários policiais presenciaram a cena e testemunharam que nada havia acontecido.

O caso foi registrado como calúnia, lesão corporal, dano, desacato e injúria mediante preconceito.

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