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MT tem 5 notificações de Febre Maculosa e Secretaria de Saúde orienta “não matar capivaras”; veja os cuidados

Animais silvestres e domésticos são vetores da doença, que fez 4 vítimas em Campinas (SP).

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MT tem 5 notificações de Febre Maculosa e Secretaria de Saúde orienta “não matar capivaras”; veja os cuidados
Carrapato-estrela, transmissor da bactéria causadora da Febre Maculosa. Foto: Prefeitura de Jundiaí

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) divulgou hoje (21) um Informe Epidemiológico confirmando 5 notificações de Febre Maculosa Brasileira (FMB) no estado. O documento orienta ainda os cuidados que a população deve ter e, principalmente, “não matar capivaras”.

O informe é um alerta sobre a doença, que, conforme a Secretaria de Saúde de Campinas (SP), matou 4 pessoas na cidade. Todos estiveram em uma fazenda da região – configurando o surto.

A Febre Maculosa Brasileira é uma zoonose emergente causada por bactérias presentes no carrapato estrela, presentes em animais silvestres e domésticos.

Segundo o informe, até junho deste ano, foram notificados 5 casos em MT, sendo 2 em Barra do Garças; 1 em Alta Floresta; 1 em Arenápolis e 1 em Querência. Dois deles foram descartados sob análise laboratorial e 3 aguardam resultado.

Ainda no informe, a SES deixa claro que matar animais silvestres, principalmente capivaras (mais comuns na proximidade com humanos em MT), não resolve o problema.

“Matar as capivaras NÃO contribui no combate à febre maculosa, pois quando o animal morre o parasita procura outro hospedeiro dando continuidade ao ciclo da doença”. O Livre explicou qual é a relação da febre maculosa com o animal.

Cuidados

O Informe Epidêmico aborda dicas para a população evitar contato com a doença. São eles:

– Evitar caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos no meio rural e silvestre, mas quando for necessário andar por tais áreas, vistoriar o corpo em busca de carrapatos em intervalos de três horas, pois quanto mais rápido for retirado o carrapato, menor serão os riscos de contrair a doença.

– Usar calças compridas com a parte inferior por dentro das botas e fitas adesivas dupla face lacrando a parte superior da bota. Recomenda-se que as roupas sejam claras, para facilitar a visualização dos carrapatos.

– Caso o carrapato esteja sobre a pele, ele deve ser retirado cuidadosamente com uma pinça (evitar remover o carrapato com as mãos) sem ser esmagado, pois com esmagamento pode haver liberação das Rickettsia que têm capacidade de penetrar através de microlesões na pele. Após a remoção, lavar a área com água e sabão.

– Promover rotação (rodízio) de pastagens. Aparar o gramado rente ao solo, facilitando assim a penetração dos raios solares.

– Controlar a infestação de carrapatos nos animais domésticos com banhos e uso de carrapaticidas.

Locais de Risco:

Parques

Praças

Fazendas

Pastos

Matas

Pesqueiros

Vegetação das margens de rios, córregos e lagoas.

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