O ministério da defesa divulgou na tarde desta quinta-feira (10) uma nota onde afirma não ter excluído a possibilidade de fraude eleitoral de seu relatório. O órgão participou do processo eleitoral como fiscal da legitimidade das eleições presidenciais.
O relatório foi enviado ainda ontem para o Tribunal Superior Eleitoral, comandado por Alexandre de Moraes, que afirma que o processo eleitoral ocorreu sem qualquer falha.
Possíveis falhas
Na contramão do que diz Alexandre de Moraes, a investigação feita pelos militares apontou alguns pontos a serem esclarecidos, são eles:
- Possível risco à segurança na geração dos programas das urnas eletrônicas devido à ocorrência de acesso dos computadores à rede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante a compilação do código-fonte;
- Testes de funcionalidade das urnas (teste de integridade e projeto-piloto com biometria) insuficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação;
- Restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros.
Investigação mais detalhada
Ainda no documento, os militares pediram uma investigação técnica urgente sobre eventuais riscos de segurança das urnas eletrônicas.
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