O deputado federal José Medeiros (PL-MT) manifestou apoio ao pedido da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) para anular 3 questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2023 que, segundo o parlamentar, fazem críticas ao agronegócio.
Medeiros também defende a convocação do ministro da Educação, Camilo Santana, para prestar esclarecimentos ao Congresso Nacional sobre as denúncias de vazamento da prova, que foi realizada no último final de semana, e o conteúdo que ele afirma ser “de cunho ideológico e inverídico”.
“É inaceitável que o Enem seja fonte de desinformação, que demonize a principal atividade econômica do país e que seja utilizado para impor uma ideologia equivocada de esquerda. É necessário que o ministro da Educação preste esclarecimentos sobre essa fake news petista, que causou um desserviço ao país. O presidente Lula precisa descer do palanque, sair do terceiro turno da eleição e começar a trabalhar de forma efetiva”, disparou Medeiros, que é membro da FPA e vice-líder da oposição.
José Medeiros afirmou que, para ele, a prova do Enem é apenas um reflexo do que pensa o atual governo sobre o agronegócio. O deputado disse que são constantes os ataques que Lula e alguns de seus ministros fazem ao setor produtivo, que é responsável por cerca de 25% do PIB brasileiro.
“Eles agem por vingança, uma vez que a maioria do agro não apoiou a eleição do atual presidente da República. O PT trabalha para enfraquecer o agronegócio e colocar em risco a economia brasileira e a segurança alimentar. Imagina se o Brasil perdesse os empregos gerados diretamente e indiretamente pelos pequenos, médios e grandes produtores rurais. Além dos impostos pagos. Será que o Movimento Sem Terra (MST) sustentaria a nossa economia?”, questionou.
O parlamentar alegou, ainda, que o conteúdo de algumas perguntas do Enem estaria demonstrando uma estratégia do PT em continuar com “a doutrinação de esquerda”, principalmente no ensino superior, e o “incentivo aos conflitos agrários”.
As perguntas do Enem que Medeiros e outros parlamentares de oposição pedem a anulação acusam o agronegócio de “superexploração dos trabalhadores”, responsabilizam o avanço da soja pelo desmatamento da Floresta Amazônica, entre outros ataques.
(Com Assessoria)