Negócios

Mato Grosso tem saldo de 4,4 mil empregos com carteira assinada em setembro

Dados do Novo Caged, divulgados na última segunda-feira (30), indicam que o Brasil gerou 1,59 milhão de empregos formais em 9 meses

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Mato Grosso tem saldo de 4,4 mil empregos com carteira assinada em setembro
(Foto: Ednilson Aguiar / arquivo / O Livre )

O estado de Mato Grosso registrou saldo de 4,4 mil empregos com carteira assinada em setembro de 2023, a maior variação positiva em relação ao mês anterior, registrada na região Centro-Oeste. Foram 51,6 mil admissões e 47,2 mil demissões no período.

Os dados do Novo Caged foram divulgados na última segunda-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Nos primeiros 9 meses de 2023, o saldo estadual é de 55,5 mil vagas formais. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo é um pouco menor: 41.537 vagas.

Em setembro, a capital Cuiabá foi a responsável pelo maior saldo de geração de empregos formais em Mato Grosso. Houve 1.032 vagas, resultado de 10,5 mil admissões e 9,5 mil demissões. O estoque total de pessoas com carteira assinada chegou a 197,5 mil empregos formais na cidade.

Os outros 4 municípios que integram os 5 maiores saldos de empregos gerados no estado, em setembro, são Rondonópolis (519), Sinop (314), Várzea Grande (313) e Sorriso (279).

Levando em conta os 5 setores analisados pelo Novo Caged, Mato Grosso teve saldo positivo em todos. Foram 1.278 vagas no setor de serviços, 1.085 na agropecuária, 898 no comércio, 883 na indústria e 266 na construção.

Empregos no Brasil

Nos primeiros 9 meses de 2023, um total de 1,59 milhão de brasileiros entraram no mercado formal de trabalho. De janeiro a setembro, houve 17,8 milhões de admissões e 16,2 milhões de desligamentos, segundo o Novo Caged.

Em setembro, assim como em todos os meses do ano, houve expansão no número de pessoas com carteira de trabalho assinada no país e o saldo foi de 211.764 postos de trabalho — resultado de 1.917.057 admissões e de 1.705.293 desligamentos.

Nos últimos 12 meses (outubro/2022 a setembro/2023), o acumulado é de 1,4 milhão de empregos, decorrente de 22,8 milhões de admissões e de 21,4 milhões de desligamentos.

Em setembro, o saldo foi positivo nas 5 regiões e nas 27 unidades da Federação. No Sudeste, a variação positiva foi de 82.350 vagas formais, seguido pelo Nordeste, com 75.108, pelo Sul (22.330), o Norte (16.850) e o Centro-Oeste (14.793).

Emprego Brasil
(Imagem: Governo Federal do Brasil)

Maior estoque

O estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas com carteira assinada atualmente trabalhando, chegou ao patamar de 44 milhões em setembro de 2023, o maior já registrado na história do país, com variação de 0,48% em relação a agosto.

A variação positiva do emprego formal foi registrada nos 5 grandes grupamentos de atividades econômicas: Serviços (+98.206 postos); Comércio (+43.465 postos); Indústria (+31.086 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+28.077 postos); Construção (+28.359 postos); e Agropecuária (+5.126 postos).

No mês, o saldo foi positivo para mulheres (+83.096) e para homens (+128.668). No que se refere à População com Deficiência (PCD), identificou-se saldo positivo de (+1.590) postos de trabalho. O emprego foi positivo para pardos (+145.519), brancos (+49.451), pretos (+20.004), amarelos (+2.642) e indígenas (+232).

Salários

O salário médio real de admissão em setembro foi de R$ 2.032,07, apresentando estabilidade com variação negativa de R$ 8,07 em comparação com o valor corrigido de agosto (R$ 2.040,14).

Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 13,92.

(Com Assessoria)

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