Candidata ao Governo do Estado, Márcia Pinheiro (PV) acredita que conseguirá levar a disputa ao segundo turno. “Eu acredito, tenho que acreditar, me propus a isso”, disse.
A torcida pela mudança no resultado indicado pelas pesquisas eleitorais – de uma conclusão ainda neste domingo (2) – foi sinalizada durante a ida de Márcia para a votação no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), em Cuiabá.
A candidata comentou ainda que se sentiu cerceada politicamente, com as decisões proferidas pela Justiça.
“Na minha opinião, como cidadã, teve um pouco de excesso, até porque tudo o que nós falamos é real, não tem nada de fictício, tem como provar. Então, eu me senti injustiçada politicamente”, desabafou.
No dia de votação, Márcia e o marido, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), avaliaram que a candidata foi desprezada pelo adversário Mauro Mendes (União Brasil). Na avaliação deles, o atual governador e candidato à reeleição menosprezou a candidatura de uma mulher.
Apoio de Lula
Márcia reforçou o apoio que tem do candidato à presidente Lula (PT) e disse não acreditar que essa aliança tenha atrapalhado seu projeto político no Estado.
A candidata também criticou políticos que declaram apoio ao presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), de forma falsa, apenas para se promover.
“Muitos que se dizem Bolsonaro, não são. Estão usando isso agora no finalzinho para dizer que são, mas é mentira”, afirmou, mas sem indicar nomes.
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Para Emanuel, foi cumprido o objetivo de trazer uma candidatura a altura para a disputa pelo governo do Estado. Também torcendo pela ida para o segundo turno, o prefeito de Cuiabá, acredita que nasceu em Mato Grosso um novo grupo político.
“Um grupo político voltado para as causas populares, para os movimentos de base e sociais, priorizando os mais carentes, mais pobres e menos favorecidos. Um grupo de distribuição de rendas e gerador de empregos, e que coloca o pobre no orçamento. Esse novo grupo sai das urnas com a eleição de Márcia Pinheiro”, disse.
Ação nos bastidores
Questionado quanto a sua ausência em debates que contaram com a participação de Márcia, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, disse que estava agindo nos bastidores e que o momento de protagonismo é da esposa.
“Agora a função de estar na linha de frente era dela e eu fiquei de bastidores”, comentou Emanuel, coordenador de campanha de Márcia.