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Introdução alimentar: Dicas para papais de primeira viagem

Veja dicas para lidar com possíveis engasgos, alergias e para fazer uma introdução alimentar saudável.

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Introdução alimentar: Dicas para papais de primeira viagem

Até os seis meses de vida, o leite materno é o alimento que a criança precisa para ter um bom desenvolvimento. Mas, a partir dessa idade, os especialistas indicam que comece a fase de introdução alimentar, para complementar o cardápio.

Tradicionalmente, o indicado é que sejam oferecidas às crianças papinhas e frutas amassadas, porém, métodos mais recentes como o BLW (em inglês Baby-ledWeaning), fazem a introdução de alimentos sólidos in natura, crus ou cozidos.

Independentemente do método escolhido pelos pais, essa é uma fase que precisa de muita atenção e cuidado. Além disso, não apenas porque é um período cheio de novidades, mas também pelos riscos que os alimentos podem gerar como engasgos e alergias, por exemplo.

Para papais e mamães de primeira viagem, situações como essas podem gerar grande tensão e foi pensando nisso que preparamos algumas dicas que podem ajudar a tornar o processo mais fácil.

Dicas para papais e mamães que estão vivenciando a introdução alimentar
Primeiramente, não confunda engasgo com reflexo de GAG. Um engasgo é uma situação onde a criança tem a garganta fechada parcialmente ou totalmente e nesses casos, o que ele precisa é que seja feito um deslocamento do alimento que ficou preso.

O reflexo de GAG é um mecanismo de defesa do corpo, que faz com que o alimento volte para a boca. Em ambos os casos, é importante manter a calma e passar segurança para a criança;

Busque oferecer os alimentos novos sempre de forma separada, isso ajuda a perceber se a criança tem algum tipo de reação que configure uma possível alergia.

Assim como, sinais como urticárias, dificuldade respiratórias, edema de glote (inchaço da garganta) indicam a necessidade de consulta com o pediatra e o alergista;

É comum que as crianças não aceitem alguns alimentos no início, afinal tudo é novidade. O ideal é nunca forçar, mas não deixar de oferecer novamente o mesmo tipo de alimento em outros momentos.

Sobretudo, alguns bebês se adaptam facilmente, enquanto outros levam mais tempo, aprenda a respeitar o ritmo do seu filho;

Quanto mais variada e colorida for a alimentação melhor, os hábitos aprendidos agora farão muita diferença no futuro, tanto para uma infância, quanto para uma vida adulta mais saudável;

Lembre-se que a introdução alimentar não substitui o leite materno, a OMS, o Ministério da Saúde e especialistas, recomendam a amamentação até os dois anos de idade ou mais;

Seja um exemplo. Lembre-se que as crianças costumam imitar o que os pais fazem e se alimentar de uma forma saudável é essencial para que elas se inspirem e o processo de Educação Alimentar aconteça de forma mais fluida.

Como a escola pode contribuir para a Educação alimentar?

A educação alimentar é um tema bastante desafiador, mas que precisa ser tratado tanto em casa quanto na escola, de forma a garantir a formação de hábitos saudáveis, equilibrados e a criação de um vínculo real entre as crianças e os alimentos.
Sob o mesmo ponto de vista, não basta ensinar que determinados alimentos são mais saudáveis que outros. Assim, é preciso oferecer às crianças uma vivência, para que elas aprendam sobre os alimentos, tenham contato com eles, descubram como eles são produzidos e como são preparados.

Além disso, esse processo ajuda nessa criação de vínculo e desperta o interesse dos pequenos por uma alimentação mais saudável.

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