A interventora Danielle Carmona disse que os “boicotes” no atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde) em Cuiabá são praticados principalmente por servidores da área administrativa. Eles ocupam cargos diversos, mas com ligação ao gerenciamento de UPAs e policlínicas, por exemplo.
Foram identificados até o momento 18 profissionais que, desde o início da intervenção, passavam informações falsas. O caso mais recente ocorreu no fim de semana passado, no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). O boicotador teria vínculo com a Empresa Cuiabana de Saúde (ECSP).
“Houve uma denúncia de que estava faltando medicamento no HMC, havia um vídeo com a denúncia. Os vereadores da base [de apoio ao prefeito Emanuel Pinheiro] foram, inclusive, ao hospital e viram que não procedia a informação”, disse Danielle Carmona.
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A interventora apresentou esta semana ao colégio de líderes dos vereadores de Cuiabá um balanço de 49 dias de gestão na Saúde. Nesse tempo, o gabinete disse que houve vários boicotes.
Empresas prestadoras de serviço médico suspenderam contratos no fim de semana, funcionários deram informações erradas a pacientes e pessoas tentaram se passar por interventores e causaram tumulto em unidades.
“Os profissionais que estão fazendo boicotes sofreram sanções administrativas. Nós já identificamos aproximadamente 18 profissionais, já temos os nomes deles. [Os cargos] são diversos, principalmente, os administrativos”, disse Danielle.
