O brasileiro tem ido mais vezes ao mercado, mas isso não significa que tem comprado mais. Na verdade, a quantidade de itens adquiridos em cada visita reduziu 1,7%. E essas compras mais “fracionadas” têm sido feitas, cada vez mais, em estabelecimentos localizados no bairro de residência dessas pessoas.
A constatação é de um estudo da consultoria Kantar, publicado em reportagem do site InfoMoney.
De acordo com o levantamento, 60% dos entrevistados disse que passou a fazer isso para evitar as aglomerações e os grandes deslocamentos.
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Compras online
E se os consumidores se acostumaram às compras online por conta da pandemia, os mercadinhos de bairro também se adaptaram a essa nova realidade.
Uma sondagem do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (Sincovaga) apontou que 70% dessas pequenas empresas fazem vendas por meio de aplicativos. E 73% delas não tinham esse tipo de atendimento antes da pandemia.
Com a digitalização do serviço, 46% desses empresários registram aumento nas vendas desde a chegada do novo coronavírus no país.
O levantamento do Sincovaga foi reduzido a 100 varejistas de pequeno porte que atuam na Capital paulista. Mas, segundo reportagem do Estadão, dados semelhantes foram notados pela consultoria Nielsen, que que visita mensalmente mais de 1 milhão de especificações do varejo em todo o país.
Os dados encontrados apontam que os mercadinhos tiveram um crescimento nas vendas de 21% em valor e de 9,4% em volume no primeiro trimestre deste ano, quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Os pequenos só não superaram os “atacarejos”, que tiveram um crescimento de 23%.