Uma das motocicletas mais bem-sucedidas e robustas da Honda, a CB 250 Twister ABS já está em sua segunda geração, “CB Twister”, ao passo que conquista um público cada vez mais amplo e adepto da categoria de 250-300 cc.
Com motor flex de 293,5 centímetros cúbicos, quatro válvulas, monocilindro e arrefecimento a ar, a Twister 2023 desenvolve potência de 24,7 cavalos a 7.500 rotações por minuto, que permite rodar pelas estradas com propriedade e segurança.
A nova geração da motocicleta também se destaca pelo estilo esportivo, com combinações de cores e grafismos, cada vez mais próximos do design da sua ‘irmã’ maior – a Honda CB 500F.
O objetivo da montadora japonesa é bater de frente com a grande concorrente do mercado, de sua maior rival, a Yamaha YS 250 Fazer.
Para se diferenciar, a Twister conta com um painel totalmente digital, com indicador de consumo instantâneo e câmbio de seis marchas, que mantém a eficiência energética acima dos 25 km/L. Levando em conta o tanque de 16,5 litros, sua autonomia gira em torno dos 400 km com gasolina.
5 motivos para comprar a sua Honda Twister
1.Versatilidade
A Honda CB Twister ABS é uma moto versátil, com dimensões compactas e peso leve, de 137 kg. Ela oferece segurança com seus freios ABS e é perfeita tanto para o uso diário como meio de transporte quanto para viagens de lazer. O piloto e o passageiro também terão conforto a bordo.
A moto é ainda mais versátil com suas rodas de liga leve e pneus radiais sem câmara, proporcionando estabilidade nas curvas e frenagens, além de serem fáceis de consertar em caso de furos.
E mais: com uma boa reputação no mercado, graças à sua fácil manutenção e ampla rede de assistência técnica, seu valor de revenda está sempre em alta no mercado.
2. Design
Com um estilo imponente, a Twister ABS lembra sua irmã maior, a CB 500 F, particularmente na frente, com farol, máscara e aletas laterais pronunciadas. Outros detalhes, como o tanque mais afilado e o assento em dois níveis, também são atrativos.
A traseira exclusiva da Twister complementa o visual: traz uma lanterna com lente “cristal” e visível por cima, próxima à rabeta. De acordo com a Honda, esta solução também é pensada em segurança, permitindo que motoristas de veículos altos, como caminhões, consigam ver bem a moto. A iluminação é garantida por duas fileiras de LEDs.
Outro destaque da Twister é o painel com fundo blackout, semelhante à tela de um smartphone. O display tem dígitos levemente amarelados, fáceis de ver. O painel mostra o conta-giros em barras de boa dimensão, relógio e nível de combustível. Os retrovisores também oferecem uma boa área de visão.
Quanto à ergonomia, a Honda focou no conforto para quem usa a moto todos os dias. Com guidão mais alto e assento de boas proporções (com altura de 78,4 mm), o objetivo é oferecer um conforto superior ao das gerações anteriores. A espuma densa do assento possui um leve relevo para apoio lombar. Já o passageiro tem ampla área e alças de apoio em alumínio.
O tanque tem capacidade para 16,5 litros, tampa tipo “aviação” e permite um encaixe correto das pernas do piloto.
3- Desempenho
O primeiro teste de desempenho da motocicleta foi feito em plena floresta amazônica e revelou ao público justamente o que os entusiastas da categoria queriam ver: uma moto fácil de pilotar, ágil e dinâmica – auxiliada pelo retorno das 6 marchas que ajudam tanto na economia de combustível quanto nas retomadas de velocidade.
Com a 6ª marcha over drive (que permite rodar a 100 km/h com o motor girando a apenas 6.200 rpm), e a menor cilindrada (249,5 cm³), a Twister gosta de “girar” alto. Em comparação com a antiga 250, o novo motor tem um pistão menor e maior curso, o que gera uma curva de torque mais eficiente e rende 2,24 kgfm (a 6.000 rpm) com gasolina ou etanol.
O motor é controlado por uma injeção eletrônica mais avançada, permitindo que seja possível rodar em baixa rotação sem problemas. Quando exigido, ele acelera bem até as 9.000 rpm, quando a injeção eletrônica é desligada.
Em 6ª marcha e nesta rotação, foi possível alcançar a velocidade máxima de 149 km/h no painel, o que equivale a cerca de 140 km/h na vida real.
Todo motor de um cilindro vibra, mas na Twister isso é mais evidente em rotações elevadas.
Para melhorar o resfriamento, o motor tem um radiador de óleo frontal montado na horizontal. Usando apenas um comando para as quatro válvulas, o motor ficou mais compacto e perdeu cerca de 2,5 kg em relação ao 300 cm³.
De acordo com Alfredo Guedes, engenheiro da Honda, o comando de válvulas único melhora o desempenho em baixas rotações e, com menos peças em movimento, favorece a redução de consumo. Para aumentar a suavidade do funcionamento, reduzindo o nível de atrito, cada par de válvulas é acionado por um duplo balancim roletado.
4 e 5 – Segurança & Rigidez
A Twister foi redesenhada para ser mais leve do que a CB 300, principalmente com rodas de alumínio e um quadro mais compacto. O chassi é feito de aço tipo “diamante” e fixado ao motor com duas traves laterais, em vez de cobri-lo. A estrutura é reforçada com dois triângulos formando uma treliça, usada por marcas como MV Agusta e Ducati.
Quando testada, o chassi mostrou-se rígido, ágil e preciso em manobras mais intensas. Juntamente com os pneus Pirelli Diablo Rosso, a Twister permite curvas rápidas e seguras. A suspensão traseira suave e a progressividade das bengalas na frente também se mostraram eficientes em uma pista cheia de irregularidades.
O sistema de freios, com dois discos, apresentou frenagens moduladas, seja com ou sem ABS. Além disso, a embreagem é suave e as marchas são fáceis de engatar.
A Honda espera manter a liderança no segmento com esta atualização da Twister e previsões de vendas de 3.300 unidades por mês.