Crônicas Policiais

Homem que abusava das sobrinhas e das vizinhas delas é indiciado pela Polícia Civil

Até o momento, foram identificadas 5 vítimas, sendo 3 sobrinhas do indiciado; ele usava o pretexto de ajudá-las com tarefas escolares

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Homem que abusava das sobrinhas e das vizinhas delas é indiciado pela Polícia Civil
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Itiquira (360 km de Cuiabá), concluiu dois inquéritos e indiciou D.R.F.G., de 41 anos, pelo crime de estupro de vulnerável cometido contra 5 vítimas, sendo que 3 delas são sobrinhas dele.

Em um dos inquéritos, o autor dos crimes já foi denunciado pelo Ministério Público Estadual à Justiça. O segundo inquérito foi concluído pelo delegado Felipe Neto na primeira quinzena deste mês e encaminhado ao Judiciário.

O primeiro inquérito apurou os abusos sexuais cometidos pelo autor contra 3 sobrinhas dele. À época dos abusos cometidos, as vítimas eram todas menores de idade, com idades entre 9 e 12 anos.

A Polícia Civil apurou que o autor dos crimes se aproximava das vítimas, a pretexto de ajudá-las com tarefas escolares, e cometia os abusos. No decorrer da investigação foi apurado que outras duas crianças também foram vítimas do abusador. Elas eram vizinhas das sobrinhas deles.

Uma vítima tinha 12 anos quando foi babá das sobrinhas do investigado. Ela contou que o abusador frequentava a casa da irmã e começou a se aproximar da adolescente, fazendo elogios. Com o passar do tempo, ele passou a dar “cantadas” na menina e depois prometeu que se casaria com ela.

Para convencer a adolescente e ludibriá-la, o investigado falou para a menor que se praticassem sexo, o pai dela deixaria ambos se casarem.

No primeiro inquérito foi apurado que o abusador usou os mesmos argumentos para ludibriar uma das vítimas. Outra vítima disse que não denunciou o abusador antes porque tinha condição financeira vulnerável e temia que a queixa não desse em nada.

O delegado de Itiquira, Felipe Neto, explicou que todos os relatos das vítimas são verossimilhantes e mostram o mesmo modo de agir do investigado.

“Sempre envolvente, com elogios e promessas, para conseguir seu intento de abusar sexualmente, aproveitando-se da incapacidade presumida das vítimas, todas na faixa de idade entre 10 e 12 anos, à época dos fatos”, destacou o delegado.

Em interrogatório, o investigado negou os crimes.

Nos crimes contra a dignidade sexual ou que envolvam violência contra a criança e adolescente, a prescrição é contada a partir da data em que a vítima completar 18 anos, salvo se já houver sido proposta a ação penal. A prescrição ocorre quando não se pode mais punir determinada conduta criminosa, pois há um prazo, conforme o delito, para aplicar a punição.

(Com Assessoria)

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