Alianças
Pela manhã, Haddad se reuniu com os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara, e da Paraíba, Ricardo Coutinho – ambos do PSB. Também participou do encontro o governador eleito pelo PSB na Paraíba, João Azevedo. Assim como o PSB, declararam apoio à candidatura do PT o PSOL e, informalmente, o PDT. Participaram do encontro, os governadores do Piauí, Wellington Dias, e Rui Costa, ambos do PT.
Haddad disse estar disposto a conversar com o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, derrotado no primeiro turno. “Estamos dispostos a um acordo programático em defesa de direitos sociais e democracia.”
Nas redes sociais, o candidato usou o humor para defender os debates com o adversário Jair Bolsonaro (PSL). “Estou disposto a ir até uma enfermaria se for preciso para debater o Brasil. Ninguém pode ser eleito sem apresentar as suas propostas ao povo.”
Previdência
O candidato do PT defendeu hoje a reforma dos regimes de previdência estaduais e municipais. Segundo ele, a medida é necessária para melhorar as contas públicas. “Os regimes próprios de previdência vão ter que ser revistos em função das condições em que estados e municípios se encontram, sobretudo, em relação a privilégios. Pretendemos cortar todos os privilégios que promovem um custo para o Orçamento Público muito elevado.”
Segundo Haddad, um dos focos será manter os benefícios dentro do teto constitucional, cortando auxílios que elevam os valores além do limite legal. “Todos os auxílios que extrapolam o teto vão ter que ser cortados. O teto constitucional vai ter que ser respeitado”, enfatizou o candidato.
Haddad disse que as alterações serão discutidas com os governadores, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. “Esses estados estão atrasando os salários em virtude de falta de providência”. Haddad enfatizou, no entanto, que as alterações no sistema de aposentadorias serão negociadas com os trabalhadores afetados. “Sei que nós vamos precisar sentar com esses governadores e servidores para rever o quadro de aposentadorias”, acrescentou.