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Governo retoma negociações em penitenciária de Sinop

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Governo retoma negociações em penitenciária de Sinop

A cúpula da Segurança Pública retoma na manhã desta quarta-feira (12) as negociações para encerrar a rebelião na penitenciária Ferrugem, em Sinop. Quatro detentos foram mortos – um deles decapitado – na rebelião iniciada na unidade desde a manhã de terça. Além dos chuços (armas artesanais), os presos contam com dois revólveres e dominam duas alas do local. Um quinto detento morreu após sofrer um infarto.

As negociações foram suspensas no fim da tarde por questões de segurança. Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam), do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), do Serviço de Operações Penitenciárias Especializadas (SOE) e do Corpo de Bombeiros permaneceram dentro da unidade.

A unidade prisional tem capacidade de 326 vagas, mas atualmente abriga mais de 800 detentos. 

A rebelião foi causada por uma rixa entre organizações criminosas, informou o governo. Uma fonte do LIVRE apontou esses grupos rivais como sendo o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC). O primeiro seria maioria no presídio e teria tentado invadir uma das alas para atacar os integrantes do PCC. Dezessete presos ficaram feridos.

Madrugada
Conforme o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira, a rebelião começou entre 5h30 e 6h, quando os presos começaram a bater nas grades no momento em que os agentes se preparavam para a troca de serviço. “A torre observou uma movimentação estranha. Os servidores foram verificar o que estava acontecendo no raio Azul e foram recebidos com disparos de arma de fogo. Nesse momento, iniciou-se um confronto armado”, relatou o secretário. 

Siqueira contou que, mesmo com o confronto, os agentes não recuaram. “Essa posição foi fundamental para que os detentos não tomassem toda a unidade”, informou.

Presos identificados
De acordo com a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), morreram na rebelião: Reginaldo Agostinho, que respondia pelo crime de tráfico de drogas; Bruno Aparecido Bezerra, preso por roubo; Marcelo Viturião Carvalho, preso por latrocínio; Isauro Pedro Gonçalves, que respondia por crime sexual; e José de Souza Silva, condenado por roubo. Os corpos das cinco vítimas estão no Instituto Médico Legal (IML) de Sinop. 

O detento José de Souza Silva sofreu um infarto e foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu.

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