Política

Ferrogrão entra no PAC, mas sem previsão de dinheiro para estudo

Projeto de ferrovia de Mato Grosso ao Pará é ponto de conflito entre ambientalistas e o agronegócio

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Ferrogrão entra no PAC, mas sem previsão de dinheiro para estudo
(Foto: Secom MT)

O projeto da Ferrogrão entrou no novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), lançado esta semana pelo governo federal. O PAC prevê estudo de viabilidade da via férrea, que liga Sinop, em Mato Grosso, ao porto de Miritituba, no Pará.

Porém, não existe uma estimativa de quanto dinheiro ficará disponível para o estudo. O novo PAC calcula investimento de R$ 60 bilhões por ano até 2026. Dessa quantia, R$ 200 milhões estão previstos para estudos de ferrovias.

A Ferrogrão é uma das ferrovias mais cobradas pelo agronegócio, pois serviria de rota alternativa para o escoamento da produção. A linha de Sinop (505 km de Cuiabá) ao porto de Miritituba tem cerca de 933 km de extensão.

O projeto já foi alvo de polêmica neste ano. O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa um processo que pede o veto à ferrovia, porque supostamente afetaria uma reserva indígena no Pará.

A autorização de passagem dos trilhos pela área foi dada pelo ex-presidente Michel Temer. E alguns políticos afirmam que a informação de prejuízo à terra indígena é “descabida”. Os trilhos estão previstos para ser instalados em área a mais de 10 km de distância de moradia.

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