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Fávaro rebate acusação de “cartel da carne” e explica critério usado para frigoríficos exportarem à China

Segundo o ministro, a seleção de plantas brasileiras foi feita em conjunto com o presidente Lula pelo critério cronológico de solicitação.

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Fávaro rebate acusação de “cartel da carne” e explica critério usado para frigoríficos exportarem à China
(Foto: Assessoria)

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, rebateu as acusações de que foi montado um ‘cartel da carne’ no Brasil com objetivo de favorecer determinados frigoríficos no processo de habilitação para exportação à China.

A defesa do ministro foi feita na tarde de hoje (22), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, durante o lançamento de obras do Governo Federal, na companhia dos também ministros Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e de Agricultura Familiar).

Segundo Fávaro, houve o pedido para que 77 plantas fossem habilitadas, mas o Governo chinês pediu a redução desse número com objetivo de maior agilidade.

“Encontrei no Ministério da Agricultura 4 listas quando cheguei. Conversei com o presidente Lula e unificamos por ordem cronológica. Depois da viagem à China, foram um total de 77 plantas solicitando habilitação. De lá para a cá o Governo chines sistematicamente solicitou uma lista mais curta, para que pudessem analisar mais rápido. E decidimos enviar a lista dos 20 primeiros, por ordem cronológica, mas sem detrimento de nenhuma das outras 57 que já estão por aptas a serem habilitadas”, explicou Fávaro.

Essa semana, conforme adiantado pelo LIVRE, os senadores de Mato Grosso Mauro Carvalho e Jayme Campos, ambos do União Brasil, cobraram explicações em relação a essas denúncias de favorecimento.

Fávaro argumenta ainda que não é responsabilidade do Governo Brasileiro a decisão final, mas sim do Chinês.

“Essa lista chegou na China e o Governo chines disse que já está para frente dos 20 primeiros, então ótimo! Quem define a habilitação é o Governo chinês e não o brasileiro”, pontua.

O ministro também esclareceu o fato de a planta de Diamantino, consumida completamente por um incêndio de grande proporção, figurar entre os enviados para análise, mesmo estando inoperante.

“Decidimos manter ela na lista porque nenhum empregado foi dispensado. Isso também não significa que ela será habilitada, pois se na vistoria chinesa ela não estiver pronta, não vai habilitar. Tirá-la da lista era certeza que mais de 1.200 profissionais seriam condenados ao desemprego”, argumenta.

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