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Entrevistamos Érick Jacquin, o famoso jurado do MasterChef

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Entrevistamos Érick Jacquin, o famoso jurado do MasterChef

Reprodução Facebook

Erick Jacquin

O LIVRE acompanhou na manhã deste sábado (30/9) a presença em Cuiabá do famoso chef de cozinha Érick Jacquin, um dos jurados do programa culinário MasterChef Brasil. Jacquin veio a Mato Grosso para ministrar uma “aula show”, no Alphaville Premium Buffet.

Jacquin confessou conhecer pouco da culinária cuiabana. Afirmou já ter experimentado a farofa de banana, que classificou como “crocante” e pediu algumas dicas de pratos. Como bons cuiabanos, sugerimos o maria izabel e a galinhada com pequi, mas o chef revelou não ser muito fã da iguaria. 

Também tentamos fazer o francês provar a famosa cabeça de pacu, cuja lenda diz que, quem come, não deixa mais Cuiabá. Ele respondeu ainda não ter comido. Uma pena!

Jacquin também se surpreendeu com a quantidade de caju que é possível encontrar em Cuiabá. Para o chef, a fruta era natural do Nordeste e, por isso, mais fácil de encontrar lá. 

Fofinho e durão
O chef também supreendeu ao afirmar que “ninguém faz comida ruim por mal” e que isso é merece perdão. Conhecido pelo critério que cobra dos participantes do progama culinário, ele disse já ter se esquecido do pior prato que precisou comer durante as gravações. “O que é passado, é passado”, completou.

Segundo ele, a maior decepção em termos de comida que ele viveu pode, na verdade, ter saído de suas próprias mãos. “Às vezes se erra e não se percebe”, disse. O chef afirma ainda que o problema não é entregar um prato “mais ou menos”, mas, sim, deixar chegar as mãos do cliente um prato ruim. “Nunca vi um chef que não errou alguma vez”, pontuou.

Sobre o MasterChef, Jacquin afirmou que o reality é cultural e revelou que qualquer um pode cozinhar em casa. “A gastromia é um patrimônio e o proprietário da gastronomia é a família. O MasterChef, toda terça-feira, entra nas cozinhas das familias e pega pelo estômago e olhos. Ele faz querer cozinhar. Isto é o MasterChef”.

Mercado
Extrovertido, Jacquin afirma que, para abrir um restaurante, “é preciso muito dinheiro” ou, pelo menos, “um sogro ou pai com muito dinheiro”, mas, acima de tudo, saber cozinhar bem e coragem para um trabalho duro.

Ele afirmou, entretanto, não acreditar nas leis trabalhistas e no uso da carteira de trabalho, no Brasil. Disse que o mercado é grande e tem gerado muitos empregos, mas ainda carece de valorização dos profissionais, em especial, dos garços e metres.

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